17 de abril de 2010

Caiu na Net

MULHER É BANIDA DE CLUBES E PUBS DA INGLATERRA POR DOIS ANOS


Laura Hall, de 20 anos, é a primeira pessoa a ser banida de comprar ou beber álcool em qualquer lugar público da Inglaterra. Isso inclui bares, clubes e estabelecimentos que vendam bebida.

A côrte do país sentenciou a jovem numa lei que a condenou por dois anos. Laura arrumou muitas confusões em clubes e pubs na Inglaterra e foi enquadrada na Drinking Banning Order (DBO).

Proibida de consumir álcool em qualquer local público, Laura ainda terá de frequentar um curso para aprender a ingerir bebidas com moderação.

Fonte: Portal G1


JOVENS DE BAIRRO CARENTE LANÇAM GRIFE DE CAMISETAS EM SP


Jovens de Cidade Tiradentes, bairro da Zona Leste de São Paulo, irão lançar a grife “CT Cohab Wear” no próximo sábado, 24 de abril, no Mercado Mundo Mix, feira que já revelou importantes nomes da moda. As camisetas foram criadas por adolescentes que frequentam as aulas de grafite da Estação da Juventude, um projeto da Prefeitura de São Paulo que oferece cursos para 180 jovens entre 15 e 23 anos.

O objetivo do projeto “CT Cohab Wear”, segundo a Subprefeitura de Cidade Tiradentes, é combater dois problemas: a influência da criminalidade sobre os jovens e o desemprego entre a população da região, que chega a 20%. A intenção é vender as camisetas da marca a preços adequados ao orçamento dos jovens que vivem no bairro.

A grife também pretende gerar renda e revelar talentos entre os jovens que fazem cursos na Estação da Juventude. O projeto recebe o apoio da jornalista especialista em etiqueta e comportamento Cláudia Matarazzo e do organizador do Mercado Mundo Mix, Beto Lago, entre outros nomes. Eles posaram com as camisetas da grife para a divulgação do trabalho.

Fonte: Portal G1


ENTENDA A RELAÇÃO DA MAIOR MÁQUINA DO MUNDO COM A ORIGEM DO UNIVERSO


Quando o acelerador gigante de partículas LHC, na Europa, começou a colidir os primeiros prótons uns contra os outros, muita gente disse que o homem “brincava de Deus” ao construir a maior máquina do mundo – um túnel subterrâneo de 27 quilômetros – para reproduzir condições semelhantes às do surgimento do Universo.

Mas, afinal de contas, o que os prótons – partículas muito pequenas que ficam no núcleo dos átomos – têm a ver com a teoria do Big Bang, segundo a qual o Universo surgiu de uma espécie de explosão há cerca de 14 bilhões de anos?

Dentro do LHC, a cosmologia – ciência que estuda a história do Universo – e a física quântica – que estuda as partículas menores que existem – se encontram.

Essa união inusitada só é possível porque, em determinado ponto da evolução do universo, menos de uma pequeníssima fração de segundo após o Big Bang, acredita-se que houve uma grande “sopa” de partículas. Essa mistura esfriou, se expandiu e deu origem a tudo o que conhecemos hoje.

O problema é que a única forma de entender como funcionava essa grande “sopa” é quebrar os objetos em pedaços cada vez menores: moléculas, átomos, prótons e finalmente quarks, léptons e bósons. Para chegar nesses últimos, é necessária tanta energia que só mesmo uma espécie de "pista de corrida" de 27 quilômetros consegue resolver.

Quando os prótons se chocam dentro do LHC, sensores de última geração analisam seus estilhaços, formados por essas minúsculas partículas. Por meio de “fotos” da colisão é possível entender o comportamento delas, e analisar como se comportariam dentro da “sopa primordial” que deu origem às estrelas e planetas.

MULTIUSO

Mas não é somente essa a função do LHC. A máquina gigante é, antes de tudo, uma forma de alargar as fronteiras da ciência, ou seja, entender como funcionam as menores partículas que conhecemos e, quem sabe, até descobrir algumas novas.

“O LHC é extremamente importante porque está abrindo a física para um mundo que a gente ainda não viu. É como se você passasse anos dentro de uma casa fechada, não tivesse a menor noção de como é o mundo lá fora, e de repente você abre uma janela e vê esse novo mundo, e fala 'Olha só quanta coisa nova que eu não sabia que existia!'”, explicou o físico brasileiro Marcelo Gleiser em entrevista ao G1.

Uma das novas partículas mais buscada – mas nunca vista – é um tal “bóson de Higgs”. Dentro da grande “sopa”, foi ele que supostamente deu massa à matéria na hora em que as partículas se transformaram nos primeiros átomos. Se a história é verdadeira, só se vai saber caso esse bóson apareça nas colisões entre os prótons.

CORRIDA TECNOLÓGICA

Cientistas também defendem que um grande benefício do LHC é um "efeito colateral" da sua construção. Para fazer um túnel subterrâneo de 27 km, mantê-lo a uma temperatura a mais de 200 graus Celsius abaixo de zero, no vácuo, e acelerar partículas à velocidade da luz foi necessário desenvolver novas tecnologias.

"É muito mais interessante termos uma corrida tecnológica por causa de estudos científicos, como o LHC, do que desenvolvermos tecnologia por causa de brigas entre países, como aconteceu nas grandes guerras mundiais", defende o físico Franciole Marinho, Universidade Estadual Paulista (Unesp), que trabalha em um dos grupos brasileiros responsáveis pro processar os dados lidos pelo LHC.

Marinho acrescenta que, no passado, pesquisas realizadas no Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), responsável pelo LHC, permitiram o desenvolvimento de tecnologias sem as quais o mundo seria completamente diferente.

“A contribuição mais famosa foi a criação do 'www' que utilizamos para navegar na internet. Outro exemplo foi o desenvolvimento de métodos que hoje são utilizados para diagnósticos médicos, como o PET e o CT scan”, avalia.

Fonte: Portal G1

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