5 de abril de 2010

Alerta: Brasileiros não usam Cinto de Segurança

A determinação do Código de Trânsito Brasileiro que obriga o uso do cinto de segurança tanto no banco da frente quanto no banco traseiro dos veículos é desrespeitada por pelo menos 26,9% dos motoristas e passageiros no País, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, 12,4% dos motoristas dirigia ou andava com passageiros no banco da frente sem nunca usar o cinto de segurança, 14,5% usavam às vezes ou raramente e 73,2%, sempre ou quase sempre.

No banco de trás, a frequência cai mais um pouco. Não colocavam o equipamento 38,6% dos entrevistados, às vezes ou raramente, 24,2% e usavam sempre 37,3%.

O uso do cinto de segurança foi mais frequente na região Sul (55,3%) e menos na Nordeste (52,3%). Por unidade da federação, os motoristas e passageiros do Distrito Federal (DF) lideram o uso do equipamento de segurança. O percentual de uso do cinto no banco traseiro é de 73,1% no DF.

REFLEXO

No Amapá, basta sair nas ruas da capital, Macapá para ver que os motoristas e passageiros não tem o hábito de usar o cinto de segurança nem no banco da frente e nem no banco traseiro dos veículos.

Eu (Emanuel Costa) fiquei por mais de uma hora no cruzamento da Rua Leopoldo Machado com Rua Feliciano Coelho, no bairro do Trem, onde há uma grande movimentação de veículos e, percebi que dos mais de duzentos carros que passaram pelo local, a maioria dos passageiros e motoristas não estavam usando o equipamento de segurança.

De acordo com as regras penais do Código de Trânsito Brasileiro, o motorista que for pego andando sem cinto de segurança pode ser multado, além da perda de cinco pontos na carteira de motorista. Mas parece que essa punição não da resultado.

Eu conversei com um motorista que não estava usando cinto e, ele me disse que perdeu o hábito de colocar o equipamento de segurança. “Pra mim o cinto de segurança atrapalha, eu não gosto muito não”, disse o motorista que preferiu não se identificar.

Por Emanuel Costa/Agência Brasil

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