18 de março de 2011

Exames atestam que Wellington Raad não sofre de transtornos mentais

Na última terça-feira, 15, os promotores de Justiça com atuação na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, Iaci Pelaes e Eli Pinheiro, tomaram ciência do laudo de sanidade mental do acusado da morte da assessora do Ministério Público do Estado do Amapá, Caroline Camargo, e de seus filhos Marcelo e Vitória Konishi. O laudo atestou que Wellington Raad da Costa não sofre de problemas psiquiátricos, estando em perfeita faculdade mental.

A requisição dos exames foi feita pela defesa do acusado, que alegou que existia a possibilidade de o acusado ser portador de problemas mentais e que isso teria sido a causa do crime. Com o resultado, deve ser agendada para a próxima semana a audiência de julgamento e instrução do caso.

OS DETALHES DO CRIME

O triplo homicídio ocorreu na noite de 10 de maio de 2010 quando a assessora do MP-AP, Caroline Camargo, e seus filhos Marcelo e Vitória Konishi foram brutalmente assassinados em sua própria casa. O acusado foi Wellignton Raad da Costa, amigo da família. Wellington confirmou em seu depoimento que agiu sozinho, sem motivação conhecida. Só se chegou ao réu confesso quando a namorada de Marcelo informou que ele estivera na noite do dia 10 de maio na casa da família. Os policiais buscaram o então suspeito para ser ouvido e receberam a informação de que ele teria lesões em sua mão esquerda.

Wellington foi preso no dia 14 de maio de 2010 e denunciado no dia 24 do mesmo mês e encontra-se preso no Instituto Penitenciário do Amapá (IAPEN) até o julgamento no Tribunal do Júri. O Ministério Público aguarda agendamento do julgamento, a cargo do juiz da vara.

Fonte: Ascom/MP-AP

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