22 de julho de 2011

Inadimplência diminui e Amapá melhora em ranking nacional

Neste primeiro semestre de 2011, em todo o país, foram devolvidos 1,93% de cheques sem fundos. Os dados são da Serasa Experian, entidade de caráter público que dedica sua atividade à prestação de serviços de interesse geral voltados à análise de crédito.

Conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, este foi o maior percentual registrado no acumulado dos seis primeiros meses deste igual período de 2009, quando houve 2,30% de devoluções.

De acordo com os economistas da Serasa, o aumento na devolução de cheques sem fundos no primeiro semestre segue os mesmos problemas encontrados em outras formas de pagamento e financiamento: a expansão do endividamento do consumidor, a inflação reduzindo os rendimentos familiares, as altas taxas de juros, a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e as restrições ao crédito.

Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução, com 4,07%. Mas a boa notícia é que o estado do Amapá, que até o ano passado era campeão no ranking da inadimplência da Serasa, este ano caiu para a 7ª posição, com apenas 5,11% de cheques devolvidos, ficando atrás de estados como Roraima (11,87%), Acre (7,66%) e Tocantins (5,79%), entre outros.

Em números reais, segundo levantamento feito pela Junta Comercial do Amapá (Jucap), a média total de cheques devolvidos no Estado neste primeiro semestre é de 10.700 cheques (1.780 por mês), o que é um resultado excelente em comparação com os 12.500 cheques (2.080 por mês) no mesmo período em 2010.

Por outro lado, o volume total de cheques compensados no mercado local teve um aumento considerável, o que mostra um bom aquecimento na economia do Estado apesar da crise geral nesse primeiro semestre. No primeiro semestre de 2010, ainda segundo dados da Jucap, 111.400 cheques (18.166 por mês) foram pagos (compensados). Em igual período durante este ano, o número quase duplicou: Foram 212.400 cheques (35.400 por mês).

O presidente da Jucap, Jean Alex de Sousa Nunes, diz não ter dados concretos sobre os motivos dessa queda na inadimplência, mas aponta para alguns fatores que podem ter contribuído: “O que vemos é um aquecimento da economia devido à retomada de algumas obras e à falta de atraso nos pagamentos do governo do Estado, por exemplo. E a perspectiva é que haja ainda mais melhoras para este segundo semestre”, conclui.

Por Sílvio Carneiro/Secom
Assessor de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação

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