7 de julho de 2011

Caem os casos graves de dengue no Amapá

No primeiro semestre de 2010 ocorreram duas mortes causadas pela dengue no Amapá. Neste mesmo período em 2011 nenhuma morte foi registrada. Os dados são do Ministério da Saúde (MS), que revelam ainda que o número de casos graves detectados no primeiro semestre de 2010 foi de apenas 4, sendo que em 2011, no mesmo período foram detectados 31.

Esses números refletem a atual preocupação e comprometimento do atual governo, pois quanto mais cedo se detectar a doença, menor a chance de agravamento do estado da saúde e até mesmo o óbito do paciente. Das 310 mortes em todo o país, causada pela dengue, nenhuma é do Amapá.

Segundo dados do MS, os casos graves de dengue confirmados caíram 45%, em comparação ao mesmo período de 2010, em todo o país. De janeiro ao início de julho de 2011, foram confirmados 8.102 casos graves da doença, contra 14.685 no primeiro semestre de 2010. Os dados constam no balanço do primeiro semestre de 2011, divulgados nesta quarta-feira, 6, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O número de mortes pela doença no Brasil sofreu uma redução de 44% em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro até agora, foram confirmados 310 óbitos, sendo que no mesmo período do ano passado foram 554 casos. A maioria dos casos graves confirmados (57%) está concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará.

Nessas regiões concentram o maior número de mortes confirmadas. A maior incidência de óbitos (70%) ocorreu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, além do Amazonas (região Norte). Por outro lado, nos Estados de Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Piauí, Paraíba, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, houve uma redução significativa no número de mortes, em comparação com 2010.

Segundo o coordenador do Programa Estadual de Controle da Dengue, Sávio Sarquis, a redução deste número se deve principalmente à qualificação dos profissionais de saúde que o Estado vem fazendo. “Hoje, nossos agentes endêmicos sabem identificar de imediato quando uma pessoa está com dengue. Além disso, temos implantado no Estado o exame NS1, que consegue detectar imediatamente os casos da doença. Quando descobrimos mais cedo a doença, evitamos os agravos dela, entre os quais o óbito”, disse Sávio.

O coordenador frisou ainda que, atualmente, esses exames estão sendo feitos nas Unidades de Pronto Atendimento Lélio Silva (zona Sul) e Marcelo Cândia (zona Norte), mas que em breve serão também realizados em todos os hospitais da capital.

Sávio revelou que no balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, os dados mostram que no primeiro semestre de 2010 foram detectados 4 casos graves da doença e no mesmo período de 2011 foram detectados 31. “Os dados são claros. Em 2010, a rede estadual de saúde só conseguiu detectar quatro casos graves de saúde, e desses quatro dois vieram a óbito. A prevenção e a detecção precoce da doença no ano de 2011 fizeram com que o número de mortes caísse à zero”, finalizou o coordenador.

Fonte: Ascom/Sesa

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