19 de abril de 2011

União Geral dos Trabalhadores é fundada em Macapá propondo: geração de empregos, desenvolvimento sustentável e controle social

Representantes de vários sindicatos e entidades do terceiro setor participaram nesta segunda feira, 18 de abril, do Congresso de Fundação da União Geral dos Trabalhares no Amapá. O evento foi realizado no auditório do SINTRACOM/AP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio do Amapá e contou com a presença de Chiquinho Pereira, secretário de Organização Política e Sindical da UGT Nacional e presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e do presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do Para e Amapá, Zé Francisco Pereira, que também é da executiva nacional da UGT.

Logo após uma emocionante interpretação do hino do Amapá ao ritmo do MARABAIXO (expressão cultural herdada dos povos africanos que, cativos, vieram construir a Fortaleza de São José da Macapá), pela professora Verônica dos Tambores, Chiquinho Pereira deu início aos trabalhos falando sobre os novos rumos do mundo do trabalho no Brasil e dos grandes desafios que envolvem o sindicalismo. Ele falou que a UGT é uma central sindical diferente, fundada há apenas três anos, mas que hoje, é a terceira maior do Brasil, graças a forma como faz sindicalismo, sempre pautado pela cidadania, pela ética e pela inovação. “São essas características além da independência política que nos permite propor, fiscalizar e cobrar políticas públicas para combater a exclusão social. E especialmente para os povos da Floresta, homens e mulheres que precisam ter seus direitos reconhecidos e de oportunidades para promoverem o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Só assim vamos mudar essa lamentável situação de região rica, mas, com um povo pobre”, enfatizou Chiquinho Pereira, reafirmando a importância dos dirigentes sindicais amapaenses estarem presentes no II Congresso Nacional da UGT que acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de julho em São Paulo. “Fico feliz em fundarmos a UGT no Amapá com sindicato de setores tão diversificados como os trabalhadores da cadeia produtiva do açaí, servidores públicos, trabalhadoras domésticas, comerciários e outros... esse é o perfil da UGT que reconhece a diversidade na luta pela inclusão através da educação e de políticas afirmativas. Tenho certeza que vocês contribuirão muito com as discussões em nosso congresso”.

Para o presidente da FETRACOM/PA/AP a fundação da UGT-AP surge como mais um forte elo entre estados irmão. “Pará e Amapá são estados irmãos. Temos os mesmos problemas e desafios. Nada mais justo que unirmos forças para tanto. Contem com o Pará nesse primeiro momento de organização e em todos os outros nessa nossa diuturna luta por qualidade de vida para os amapaenses e paraenses”.

A UGT-Amapá será dirigida pelos próximos quatro anos por uma composição de representantes de 09 sindicatos e uma dezena de associações tendo a frente o companheiro Amiraldo da Silva, presidente do Sintracom/Ap.

Fonte: UGT

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