8 de abril de 2011

Caso Konishi: Wellington Raad mantém-se calado

No prosseguimento da audiência de instrução e julgamento, ocorrida nesta sexta-feira (8) no Fórum Desembargador Leal de Mira, em Macapá (AP), Wellington Luiz Raad Costa, acusado de ter matado cruelmente a professora universitária Carolina Camargo e seus dois filhos Marcelo, de 17 anos e Vitória Konishi, de 11 anos, por orientação de seus advogados, recusou-se a responder as perguntas formuladas pela acusação – promotores de Justiça Iaci Pelaes, Eli Pinheiro e Afonso Henrique. Também não respondeu ao juiz Luiz Nazareno Borges Hausseler, presidente da sessão, quando este o indagou.

Para os promotores de Justiça, ficou claro que a intenção da defesa era protelar adiando, mais uma vez, o interrogatório do acusado. No entanto, o juiz Luiz Hausseler foi firme e indeferiu os pedidos da defesa.

Na audiência desta sexta-feira, Mary Pinheiro de Moraes, que trabalhava como doméstica na casa de Carolina, fez um relato pormenorizado do crime. Em seu interrogatório informou que, ao se dirigir para a parte detrás da casa estranhou, pois a televisão que ficava no quarto de Vitória estava ligada e com o volume alto, além do aparelho de ar condicionado ligado e o quarto, muito frio.

A doméstica informou, ainda, que, ao entrar na casa, ao pegar na maçaneta já dentro, sentiu que a mesma estava pegajosa e constatou ser sangue. Relatou que viu muito sangue no banheiro, pegadas de sangue no chão da residência e os corpos das vítimas jogados no quarto.

Para o promotor Iaci Pelaes, Mary Pinheiro é testemunha chave do caso, pois foi a primeira pessoa a ter contato com o funesto ambiente. O juiz concluiu os trabalhos abrindo vista às partes para apresentação dos memoriais (exposição escrita onde é pleiteada, no caso da defesa, a absolvição do réu; no caso de acusação, a condenação), no prazo de cinco dias.

Fonte: Ascom/TJAP

1 comentários:

Débora Caroline Paes disse...

ELE é meu avô juiz luiz nazareno hausseler, é o melhor...