2 de março de 2010

“Pulseiras do Sexo”

Atenção pais, as famosas pulseiras de silicone colorida que seus filhos usam tem um significado um pouco intrigante. A primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças e adolescentes parece inocente. Mas na realidade são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade.

A cor amarela significa um abraço, a rosa é mostrar os peitos pela menina, a laranja é dar uma dentadinha de amor, o roxa significa um beijo de língua, ou talvez sexo, a vermelha é fazer um lap dance, uma dança erótica, a verde é fazer sexo oral pelo rapaz, a branca fica critério da menina, a azul é sexo oral pela menina e a preta significa sexo com a menina na posição de missionário.

A “pulseira do sexo” como é chamada, é um jogo (o Snap) que começou na Europa e nos Estados Unidos. No jogo, cada pulseira colorida possui um significado, que determina a tarefa que o adolescente deverá cumprir caso a pulseira quebre ou se solte do braço. No Brasil, segundo os jovens a brincadeira é praticada dentro das escolas.

Os adolescentes revelam que o jogo é feito durante os intervalos. Em Macapá, uma adolescente de 16 anos, que estuda em escola pública, e que não quis se identificar revelou que já participou do jogo das pulseiras dentro da escola. Segundo ela, no intervalo rapazes e moças se reúnem em grupo e começam a jogar. Quando a jovem foi questionada sobre como esse grupo conheceu o jogo, contou que foi através da internet. “Agente sempre está atualizado com o mundo, e as modas pegam”.

No país, o número de adolescentes que praticam sexo na escola é grande, o que preocupa os pais, psicólogos e diretores das escolas. No ano passado, vários vídeos foram parar na internet de estudantes fazendo sexo dentro das escolas.

A pedagoga, Sandra Ribeiro, diz a velha frase “a educação começa dentro de casa”. “A primeira atitude dos pais é não da tanta liberdade para os filhos, buscando sempre conversar com eles, ensinando o que é certo ou errado. Em seguida, os pais devem ver o que os filhos estão fazendo, principalmente na internet. E depois cabe a nos educadores a educar esses jovens”, comentou.

Por Emanuel Costa

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