CONHEÇA NOVE PROBLEMAS DE SAÚDE “EXCLUSIVOS” DAS MULHERES
A gravidez, a menopausa e a existência de órgãos especializados para a reprodução, como as mamas e o ovário, fazem com que as mulheres tenham problemas de saúde que só ocorrem com elas. Essas doenças são tão comuns e importantes na vida que alguns estados têm hospitais exclusivos para a saúde da mulher, com o Pérola Byington, em São Paulo.
O G1 conversou com médicos especializados em complicações de saúde femininas e elaborou uma lista com nove doenças que toda mulher precisa conhecer. Entre elas estão algumas, como o câncer de mama e a osteoporose, que também afetam os homens, mas em uma escala muito menor. Confira, abaixo, como elas ocorrem e o que fazer para preveni-las.
CÂNCER DE MAMA
Das doenças ligadas à mulher, o câncer de mama é o que mais mata. Em 2010, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 49.240 brasileiras tenham esse problema, das quais 12 mil tendem a morrer por causa da doença.
“A mamografia (um tipo especial de raio X) é o exame mais importante, que descobre o câncer mais cedo”, explica o médico Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington (São Paulo), instituição especializada em saúde da mulher. O exame, oferecido gratuitamente pela rede pública, deve ser feito a partir dos 40 anos.
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
De acordo com Gebrim, outro problema que atinge muitas mulheres é o câncer do colo do útero. Segundo o Inca, a doença está intimamente ligada ao contágio com o vírus HPV, que pode ser contraído durante relações sexuais sem camisinha.
Além de se proteger durante as relações sexuais, o exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é fundamental. “Quem tem acesso ao exame dificilmente tem câncer de colo de útero”, conta o diretor do Pérola Byington. O teste deve ser feito por todas as mulheres sexualmente ativas.
CÂNCER DO ENDOMÉTRIO
Um sangramento vaginal que aparece após a menopausa pode ser sinal do câncer do endométrio – uma parte do útero. Segundo Gebrim, a incidência dessa doença tem crescido, e um dos fatores de risco é a obesidade.
Não há exame de rotina que deva ser feito para a detecção precoce da doença, mas é fundamental procurar um médico se houver sangramento anormal. O médico do Pérola Byington explica que o sangramento facilita a detecção do problema ainda no seu estágio inicial.
CÂNCER NO OVÁRIO
O tipo de câncer mais “traiçoeiro” – que não apresenta sintomas e não está ligado a fatores de risco conhecidos – é o que se instala no ovário. Segundo o Inca, é o tipo mais difícil de ser diagnosticado.
“O paciente começa a sentir desconforto em uma fase avançada da doença. Mas é um câncer muito raro. Nenhum país do mundo tem programas para combatê-lo”, conta Gebrim.
BEXIGA CAÍDA
Durante a gravidez, um problema que pode ocorrer com a mulher é a sobrecarga dos músculos próximos à virilha. “Isso pode causar uma flacidez [desses músculos] e ‘queda’ dos órgãos internos”, explica o ginecologista e obstetra Nilson Szylit, do Hospital Albert Einstein.
Quando chega a menopausa, a musculatura fica ainda mais enfraquecida, e aí pode vir a incontinência urinária – vontade constante de ir ao banheiro e perda involuntária de pequenas quantidades de xixi.
Segundo o ginecologista Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês, alguns exercícios feitos antes da gravidez ajudam a prevenir o problema. “Ioga e Pilates têm mostrado bons resultados”, conta.
HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ
Também conhecida como pré-eclampsia, a pressão alta durante a gravidez pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta, diminuir a oxigenação do feto ou ainda levar à eclampsia, complicação em que ocorrem convulsões.
“São dois tipos de hipertensão: a crônica, quando a pessoa já tem antes de ficar grávida, e uma que a mulher desenvolve, principalmente no final da gravidez”, conta Szylit. Em ambos os casos, um bom pré-natal é a melhor forma de prevenção.
DIABETES GESTACIONAL
Assim como a hipertensão, a diabetes pode ser anterior ou surgir durante a gravidez, colocando em risco a vida do bebê. De acordo com Alexandre Pupo, na maioria das pacientes que têm a diabetes durante a gestação é possível controlar o problema apenas com uma dieta especial.
“Já as mulheres que têm diabetes antes de engravidar precisam se prevenir. Quando engravidarem, precisam estar nas melhores condições possíveis”, explica.
DEPRESSÃO E MENOPAUSA
Segundo Szylit, além da queda hormonal natural à menopausa, são comuns problemas psicológicos que podem levar a mulher à depressão. “Para muitas mulheres, a menopausa significa que ela está ficando velha. Aí ela começa a avaliar as perspectivas de vida, os projetos para o futuro. Começam a vir pensamentos em relação à morte”, explica o médico.
Quando isso ocorre, Szylit recomenda que seja feito tratamento tanto com terapia – um psicólogo – quanto com medicamentos – um psiquiatra.
OSTEOPOROSE
Outro problema que pode vir junto com a menopausa é a osteoporose, quando os ossos começam a ficar menos densos, mais frágeis. “É necessário começar a prevenir desde antes dos 35 anos, deixando um bom depósito de cálcio nos ossos. Por isso é bom ter uma alimentação saudável, rica em cálcio, fazer exercícios físicos e evitar cafeína e cigarro”, aconselha o médico do Albert Einstein.
A hereditariedade também pode aumentar os riscos de osteoporose. “Geneticamente a pessoa pode ter predisposição a ter uma massa óssea menor. Nesse caso, existem medicações”, conta Szylit.
Fonte: Portal G1
MOSQUITO DA DENGUE SAIU E VOLTOU PARA AS CIDADES BRASILEIRAS
O governo de Porto Rico declarou que existe uma epidemia de dengue naquela ilha caribenha. O ataque da doença aconteceu apos um período pouco usual de chuvas e muito calor para essa época do ano.
Como podemos ver a dengue não é um problema só nosso. A dengue e seu agente transmissor, o mosquito Aedes aegypti resistem às campanhas de prevenção e combate.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivem sob ameaça de ter a virose. O numero de casos anuais é estimado em 50 milhões de novos doentes a cada ano.
A doença está presente em mais de cem países nas Américas, África e Ásia. O que mais chama atenção foi o fato de que em 1970 somente nove países tinham dengue epidêmica.
Isso repete a experiência brasileira que após todo esforço no início do século XX que erradicou o mosquito Aedes aegypti das regiões urbanas. Àquela época essa presença trazia o grave risco da ocorrência de surtos de febre amarela urbana.
IDA E VOLTA
O resistente mosquitinho retornou ao país, trazido em pneus importados de maneira irregular ao norte do Brasil, e foi se espalhando e retornou a praticamente todos os estados.
O esforço de erradicação do transmissor da doença e prevenção das complicações da dengue depende da participação ativa da população. Os cuidados ambientais evitam a proliferação do mosquito e a atenção aos sintomas da doença faz parte do papel de cada um de nós.
Se você tiver febre alta, dor nos corpo e mal estar intenso, procure atendimento medico para avaliação. A dengue geralmente é benigna, mas pode trazer complicações de desidratação e distúrbios hemorrágicos.
Cuide de sua saúde e do ambiente me volta de sua família. Essa é sua parte para diminuir o impacto da dengue no Brasil.
Fonte: Portal G1
RELATÓRIO DIZ QUE 198 HOMOSSEXUAIS FORAM MORTOS EM ATOS HOMOFÓBICOS NO PAÍS EM 2009
Um relatório divulgado na última quinta-feira (4) pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) informa que 198 homossexuais foram mortos no Brasil no ano passado por homofobia, nove a mais do que em 2008. De acordo com a entidade baiana, que há três décadas coleta informações sobre homofobia no país, Bahia e Paraná foram os Estados que registraram o maior índice de homicídios contra homossexuais (25 cada um).
Segundo o antropólogo Luiz Mott, um dos fundadores do GGB, dentre os homossexuais assassinados no ano passado, 117 eram gays, 72, travestis, e nove, lésbicas. “Mesmo com todos os programas lançados pelo governo federal, o Brasil é o país com o maior número de homicídios contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis”, disse Mott, professor aposentado da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
“A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil e precisamos dar um basta nesta situação”, afirmou Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. Segundo o grupo baiano, o levantamento que contabilizou o número de gays mortos foi feito em delegacias, publicações em jornais e revistas, Internet e por outras entidades que lutam pelos direitos dos homossexuais. “Isto demonstra que o número deve ser ainda maior, porque muitas famílias têm vergonha de revelar que possuem parentes homossexuais”, acrescentou Luiz Mott.
O número de gays assassinados no Brasil tem aumentado nos últimos anos. Em 2007 foram 122. “Depois do Brasil, o México (35) e os Estados Unidos (25) foram os países mais homofóbicos em 2009”, disse Marcelo Cerqueira. Os dados do GGB revelam, ainda, que entre 1980 e o ano passado foram mortos 3.196 gays no Brasil. Entre as vítimas estão padres, pais-de-santo, professores, profissionais liberais, profissionais do sexo e cabeleireiros. Do total das vítimas, 34% foram mortas com armas de fogo, 29% (arma branca), 13% (espancamento) e 11% (asfixia). Os demais 13% foram mortos por outras modalidades.
Segundo o professor de filosofia Ricardo Liper, da UFBA, “mesmo em crimes envolvendo drogas e outros ilícitos, a condição homossexual da vítima sempre está presente, fruto da homofobia cultural e institucional que impregna a mente dos assassinos”. “Se a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República não implementar as deliberações do Programa Brasil Sem Homofobia, vamos denunciar o governo brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), e à Organização das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais”, disse Luiz Mott.
Fonte: Portal UOL
6 de março de 2010
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