Nesta segunda-feira (22), eu (Emanuel Costa) fui até o município de Mazagão (cerca de 60 quilômetros da capital, Macapá) para ouvir relatos dos moradores que viram o acidente na ponte em construção sobre o rio Vila Nova, na tarde do último sábado (20). Quatro funcionários da empresa C.R. Almeida (responsável pela construção da ponte) morreram e 12 ficaram feridos.
Segundo a empresa C.R. Almeida, o acidente ocorreu quando uma guindaste deslocava as últimas vigas de concreto para ponte, um fonte vento balançou a peça que não suportou o peso das vigas caindo sobre a balsa que estavam vários funcionários trabalhando na sinalização náutica.
Mas, de acordo com um morador do local, no momento do acidente não havia nenhum guindaste fazendo o deslocamento de vigas de concreto. “As vigas simplesmente despencaram da ponte sobre balsa, não tinha nenhum guindaste.”, disse o morador, que não quis se identificar.
Outro morador disse que na hora do acidente tinha funcionários trabalhando sobre a ponte e, quando as vigas caíram teve homens que ficaram pendurados no cinto de segurança.
No mesmo dia do acidente o governador do Amapá, Waldez Góes, deu entrevista a coletiva e disse que foi aberto um inquérito policial para apurar o que causou a tragédia. A empresa C.R. Almeida deve expedir em 30 dias um relatório sobre o acidente.
PONTE
A ponte sobre o rio Vila Nova começou a ser construída em maio de 2009, para interligar os municípios de Macapá e Santana a Mazagão. A obra está orçada em R$ 50 milhões e deve ser concluída em agosto deste ano.
Ela tem cerca de 420 metros de comprimento e 11 metros de largura. Os recursos para construção desta ponte são do governo do Amapá e de emenda parlamentar do deputado federal Bala Rocha.
Por Emanuel Costa
22 de março de 2010
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