6 de janeiro de 2011

Energia elétrica é normalizada em Laranjal do Jari

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, anunciou, na quarta-feira, 05, a normalização do fornecimento de energia elétrica no sul do estado. O Governo do Amapá parcelou da dívida com a empresa SoEnergy Sistemas Internacionais de Energia, responsável pelo abastecimento de energia elétrica nos municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari.

De acordo com o governador, o débito contraído na gestão passada é de R$ 6 milhões. A medida normaliza o abastecimento no município de Laranjal, terceiro maior do Estado, onde a população de 45 mil habitantes sofria, há meses, com um racionamento de energia elétrica de até 6h.

A primeira parte do parcelamento, no valor de R$ 500 mil, foi paga nesta quinta-feira, 06. Já a segunda, no valor de R$ 1,5 milhão, será repassada até a próxima quarta-feira, 12, para a Soenergy. O restante da dívida será paga posteriormente, de acordo com a arrecadação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

“Estamos cumprindo uma promessa de campanha feita aos jarilenses. Assumi o compromisso de resolver o caos que se instalou naquele município. Centenas de famílias não podem pagar pelo descaso administrativo que havia se instalado no Estado. Este é o nosso compromisso, trabalhar em prol da população Amapaense”, afirmou Camilo Capiberibe.

Segundo o diretor presidente da CEA, José Ramalho de Oliveira, a SoEnergy foi contratada, pela Eletronorte – que vende energia para a Companhia – para gerar energia elétrica para os municípios Laranjal, Vitoria do Jari e Oiapoque que estão fora do sistema central de abastecimento da CEA. O Sistema Central utiliza a energia produzida na Usina Hidrelétrica do Paredão, localizada na cidade de Ferreira Gomes, e de Termoelétricas, energia produzida por motores movidos a óleo diesel, do município de Santana.

“Esta medida é emergencial. O próximo passo é a negociação do contrato com a SoEnergy, vigente até maio de 2011, no valor mensal de R$ 880 mil. Nossa intenção é diminuir este valor, para que se adéqüe a realidade do orçamento da CEA”, explicou José Ramalho.

Fonte: SECOM-AP

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