3 de julho de 2010

Caiu na Net

DESASTRES NATURAIS MARCAM SEIS PRIMEIROS MESES DE 2010

Três terremotos de grandes proporções, dezenas de alagamentos e deslizamentos e uma erupção vulcânica que parou todo o tráfego aéreo da Europa. A lista de desastres naturais de 2010 é grande. O G1 relacionou alguns desses eventos ocorridos nos últimos seis meses e conversou com um especialista que acredita que é possível evitar mais perdas no futuro.

No Brasil, o ano de 2010 começou com uma tragédia logo no réveillon. Na virada do ano, choveu o equivalente a todo um mês em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, o que resultou em dois deslizamentos de grandes proporções e mais de 50 mortos.

A chuva continuou forte no Sudeste – na cidade de São Paulo, ela não deu trégua por 47 dias seguidos entre janeiro e fevereiro; no Rio de Janeiro, em abril, causou a morte de 66 pessoas na capital e mais de 140 na vizinha Niterói. Cidades entraram em esquema de emergência na Bahia, em Santa Catarina e agora, em junho, em Alagoas e Pernambuco – onde os mortos já chegaram a 57.

No exterior, o primeiro semestre também teve muitos desastres naturais. Em 12 de janeiro, um terremoto de 7 graus de magnitude colocou abaixo Porto Príncipe, capital do Haiti, o país mais pobre das Américas. Mais de 200 mil pessoas morreram – entre eles, a missionária brasileira Zilda Arns e o chefe civil da missão de paz da ONU no país, o também brasileiro Luiz Carlos da Costa .

No mês seguinte, outro grande abalo sísmico: em Santiago, no Chile – seguido por outro, em abril, no Tibete.

Em abril, na Islândia, um vulcão entrou em erupção, algo que não é incomum no país, mas, desta vez, com efeito inédito: travar o tráfego aéreo da Europa, forçando o cancelamento de 20 mil voos em todo o mundo.

PREVISÃO

Seria possível evitar as perdas de vidas e os estragos desses eventos? Para o engenheiro paranaense Fábio Teodoro de Souza, sim. Em sua tese de doutorado apresentada há quase seis anos, Souza afirma que é possível prever deslizamentos de terra e terremotos, desde que dados registrados e disponíveis sejam usados com mais sabedoria. Para tentar provar seu ponto de vista, ele está fazendo seu pós-doutorado na China, país que investe pesado em estudos sobre previsão de sismos.

A proposta de Souza é que modelos computacionais que associam dados históricos de deslizamentos, índices pluviométricos e características do solo podem indicar a probabilidade de que os fenômenos se repitam diante da recorrência de determinadas condições.

A metodologia é baseada em “mineração de dados” (ou “data mining”, em inglês), a exploração de grandes quantidades de variáveis em busca de padrões consistentes.
“Com uma rede bastante densa de pluviômetros e estações meteorológicas, esses modelos poderiam ser usados para indicar não somente riscos de deslizamentos, mas também de enchentes, descargas elétricas e quaisquer outras catástrofes induzidas por fenômenos meteorológicos”, explicou Souza ao G1.

“Quando acabei o doutorado, imprimi mais de 30 cópias e entreguei para órgãos de governo”, conta Souza. “Mas ficou nisso, não passou do ‘depois a gente se fala’. Não houve interesse de implementação.”

“Frequentemente se faz a pergunta errada aos cientistas, que é ‘quando será o próximo grande terremoto?'. A pergunta correta é ‘como podemos garantir que o terremoto não mate tantas pessoas quando acontecer?’." Barry Parsons, Universidade de Oxford

TERREMOTOS

No caso da previsão de terremotos, o debate se arrasta há anos e reacende toda vez que há um sismo. Ainda que haja algum grau de conhecimento sobre a iminência de tremores, falta cacife para disparar ordens de grandes evacuações que, no fim das contas, revelem-se desnecessárias.

“Frequentemente se faz a pergunta errada aos cientistas, que é ‘quando será o próximo grande terremoto?’”, reclama Barry Parsons, do departamento de ciências da terra da Universidade de Oxford. “A pergunta correta é ‘como podemos garantir que o terremoto não mate tantas pessoas quando acontecer?’. A forma provada e efetiva de proteger populações é impondo rígidos padrões de construção civil.”

Suas ponderações foram publicadas na edição mais recente da revista “Nature”, em artigo discutindo um inusitado desdobramento do terremoto que arrasou L’Aquila, na Itália, em abril de 2009: meia dúzia dos mais renomados sismólogos italianos estão sendo acusados de homicídio culposo (sem intenção de matar) por não terem alertado governo e população a tempo sobre a tragédia.

Fonte: Portal G1

TECNOLOGIA NO FUTEBOL ESTÁ ATRASADA EM RELAÇÃO AOS OUTROS ESPORTES

Em todo o mundo, muita gente tem questionado por que o futebol ainda não usa a tecnologia para tirar dúvidas em jogadas polêmicas. Segundo especialistas, o presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Joseph Blatter, e seus colegas são da velha escola e ainda teimam em diminuir a importância do fator humano que, há tanto tempo, decide o jogo.

O presidente da UEFA (União Europeia de Futebol), Michel Platini, concorda com a Fifa e diz que os replays de vídeo atrapalhariam o ritmo de uma partida. A postura deles contrasta com a de outros esportes, que já adotaram a tecnologia para fazer o tira-teima de jogadas controversas.

No basquetebol, por exemplo, os juízes usam sistemas de replay para ter certeza de que os jogadores estão arremessando a bola dentro do prazo estipulado pelo relógio, enquanto no críquete um terceiro árbitro, com acesso aos replays da TV, deu tão certo que já foi adotado em todos os jogos.

Blatter acordou nesta segunda-feira (28) com manchetes nos jornais que diziam que o “Futebol precisa deixar a Idade da Pedra” e que “O fóssil Blatter da Fifa deve ser enterrado”, depois que o gol de Frank Lampard foi anulado no jogo da Inglaterra contra a Alemanha no último sábado (26). Replays mostraram que a bola cruzou a linha do gol. O técnico italiano da Inglaterra Fabio Capello comentou como se sentiu.

- É incrível que na era da tecnologia os juízes não sejam capazes de decidir se foi gol ou não.

Algumas horas depois, o gol de abertura da Argentina contra o México foi aprovado pelo juiz apesar de Carlos Tevez estar impedido.

Os defensores da tecnologia dizem que esses erros poderiam ter sido evitados. Autoridades do mundo do futebol já testaram tecnologias na linha do gol antes, mas a Fifa as descartou em março deste ano.

A tecnologia usava câmeras colocadas nas traves e em chips colocados na bola para dizer se ela tinha cruzado a linha do gol, parecida com o HawkEye, equipamento usado no tênis e no críquete.

A entidade de futebol também testou dois juízes adicionais, na Liga dos Campeões, para evitar erros, mas a experiência ainda está sendo analisada.

Ninguém sabe dizer quanto tempo o futebol continuará sendo o último esporte a adotar as últimas tecnologias. Mas Blatter parece não ter pressa para mudar, de acordo com uma recente declaração.

- Não importa qual tecnologia seja usada, no fim do dia, a decisão será tomada por um ser humano. Por que tirar a responsabilidade do árbitro e dá-la a outra pessoa?

Fonte: Portal R7

EM CASO RARO, AMERICANA TEM TRIGÊMEOS APÓS JÁ TER TIDO GÊMEOS

Uma americana teve nesta semana trigêmeos concebidos de maneira natural, após já ter tido outros três filhos, os dois mais novos gêmeos, no que os médicos classificaram como um evento raríssimo.

Os seis filhos de Natasha Wilson são todos meninos. Ainda assim, ela diz que não pretende tentar engravidar novamente para ver se consegue ter uma menina.
"Seis meninos já é demais. Agora chega", disse ela à TV local WGRZ, da cidade de Buffalo, no Estado de Nova York.

Natasha diz que o interesse por sua gravidez já era grande mesmo antes do parto, na segunda-feira. "Eu ia a todos os lugares e todo mundo só queria saber se eu havia tomado remédios para fertilidade ou se foi natural. Foi tudo natural mesmo", afirmou.

OCORRÊNCIA RARA

O obstetra Kevin Fitzpatrick, que fez o parto dos bebês Tyler aRoy, Gabriel Lee e Lucas Michael, diz que a ocorrência é raríssima.
"Uma gravidez de trigêmeos sozinha já é difícil - apenas uma em cada 7 mil. Mas trigêmeos após gêmeos, acho que nunca vou ver algo semelhante outra vez", disse.
Ainda assim, a avó dos meninos, Linda Lawrence, diz ter antevisto os nascimentos. "Depois dos gêmeos eu brinquei com ela que a próxima gravidez seriam trigêmeos. Mas eu errei, e disse que seriam três meninas", contou.

O marido de Natasha, James, está desempregado, e o custo de manter uma família tão grande preocupa o casal.

Eles viviam em um trailer com dois quartos, e estão mudando agora para uma casa alugada com sete quartos.

Fonte: BBC

GOLPES VIRTUAIS USAM IPHONE 4 GRÁTIS PARA ENGANAR INTERNAUTA

Mensagens no Facebook e e-mails com promoções prometem iPhone 4 grátis; quanto mais fácil a promoção, maior o índice de maldade online

O lançamento do iPhone 4, da Apple, a cinco países, gerou uma invasão de spams por meio de e-mails e redes sociais, revelou a Websense, empresa de segurança na internet.

Segundo a empresa, por meio das mensagens com falsas promoções do aparelho da Apple, os vigaristas online tentam atrair usuários para obter dados como e-mail e endereço das vítimas.

No caso do Facebook, o usuário pode receber uma mensagem de um amigo ou um post com um link para preeencher um cadastro e concorrer a um novo iPhone.

Ao clicar nela, o internauta “passa por uma série de sistemas de coleta de dados”, que pode ser usado em outros golpes.

Em seu blog, a Websense alerta para outro golpe, do qual já viu mais de 300 mil casos, que leva para um site russo da indústria farmacêutica.

A empresa recomenda ao internauta não preencher cadastro em sites desconhecidos, muito menos clicar em links suspeitos.

Fonte: Portal R7

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