11 de julho de 2010

Tá no Jornal do Dia – 09.07.10

WELLINGTON FOI OBRIGADO A CONFESSAR ASSASSINATOS, AFIRMA ADVOGADO

Neste domingo (11) completa dois meses do triplo homicídio conhecido como o “Caso Konishi” pela sociedade, as mortes com requintes de crueldade Carol Passos, Marcelo Konishi e Vitória Konishi, ainda apresenta versões diferentes.
Para a equipe de investigação que fechou o “Caso Konishi”, Wellington Luiz Raad é o principal autor do crime, e que agiu soberano no local do crime.

Para instigar a dúvida sobre o caso, o advogado de defesa Mauricio Pereira, assegura que Wellington foi obrigado a assumir o triplo homicídio. Para Mauricio, durante o trajeto até a Promotoria de Justiça, o seu cliente teria sofrido pressão psicológica para assumir o crime.

O advogado anunciou que aguardará o resultado dos exames periciais que deverão ser publicados nos próximos dias. Ele acredita que a divulgação dos resultados, Wellington Raad poderá ser inocentado do crime que chocou a sociedade.

Relacionado aos exames realizados pela Politec no local do crime, onde apontam a palma da mão de Wellington manchadas de sangue na parede da cozinha e pegadas pelo chão, o advogado prefere comentar sobre o assunto perante o juiz de direito.
As ultimas informações que se tem do principal acusado de matar a família Konishi, é que ele permanece na casa de custódio, no bairro Renascer. Segundo informações, Wellington tem se comportamento como se nada estivesse acontecido. Ainda de acordo com informações, ele teria anunciado a familiares que prefere ser encaminhado para o Iapen, na tentativa de matar ou morrer, dando a entender que não teria nada a perder.

Informações dão conta de que a família de Wellington estaria tentando junto a justiça o desaforamento do julgamento do caso e possível cumprimento de pena fora do Estado. Tudo isso vai depender da decisão do Estado, que teria que custear a estadia do acusado. Para especialistas no caso, seria quase impossível a transferência de um condenado do Amapá. “Houve casos de grande comoção social, o último foi o caso Isabela Nardoni, se não me engano eles pediram o desaforamento, mas o pedido não foi aceito, nesse caso acredito que será julgado e condenado aqui mesmo”, disse o advogado Willian Costa.

Informações extras oficiais asseguravam que Wellington teria se submetido a exames psicológicos, onde o resultado teria apontado características de psicopata. Ainda de acordo com a informação, baseado no resultado, a família teria anunciado o desaforamento do caso. Porém, na semana passada, o Ministério Público junto com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) havia confirmado a criação de um centro de tratamento psicológico para detentos com problemas mentais. Então, caso seja julgado culpado pelas mortes, Wellington será encaminhado para o IAPEN.

O CASO

A equipe de investigação chegou a Wellington depois que o mesmo chegou a apresentar ferimentos nas mãos. A principio foi chamado para depor, mas as informações contidas em seu depoimento foram descartadas pelos investigadores e promotores. Outro detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi a ausência de Wellington no velório das vítimas, uma vez que ele era considerado figura presente da família.

As digitais do acusado estavam em diversos objetos da casa, inclusive no carro. Na cozinha da casa estavam às marcas das mãos de Wellington sujas de sangue, além de pegadas e fios de cabelos pela casa. Outro detalhe foi o cartão de memória pertencente a Carol, encontrado na casa do Wellington após uma vistoria da policia.
Durante o seu depoimento, o acusado teria relatado que não se lembrava da ação, somente o toque na campainha e mais tarde efetuando facadas nas vitimas. A investigação confirmou que após matar a família, ele teria ido a uma lanchonete junto com a namorada e uma amiga, no bairro do Buritizal.

O crime causou comoção social e trouxe o pavor da insegurança aos amapaenses. A família das vitimas aguarda o julgamento do caso, e acredita que a justiça fará o seu papel.

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