16 de julho de 2010

Amapá gera menos empregos que a média nacional

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, publicado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta, 15, registrou saldo de 104 novas vagas de emprego formal, em junho, no Amapá. O resultado é melhor do que em maio, quando foram fechadas 160 vagas. O Amapá figura no CAGED entre os piores desempenhos do país. Mesmo assim, junho registra o 2º melhor resultado conseguido pelo estado desde 2004.

Em junho, foram 54 novas vagas na construção civil, 41 na indústria de transformação, 21 no setor extrativo mineral e 14 no comércio. Proporcionalmente, o saldo de 104 novas vagas representa crescimento de 0,18% em relação ao mês anterior, o 3º pior resultado entre os estados brasileiros. Entre janeiro e junho, o saldo é de 1.292 novas com carteira assinada no Amapá, que representa crescimento de 2,32% em comparação a dezembro de 2009. Em números absolutos, Amapá ocupa a 24 posição, na frente de Roraima, Paraíba e Alagoas. Neste último, enchentes dizimaram cidades inteiras. Proporcionalmente, o Amapá mantém o quarto pior desempenho.

No Brasil, foram gerados 1 milhão 473 mil e 320 empregos formais no primeiro semestre de 2010, crescimento de 4,43% na comparação com dezembro de 2009. Em junho foram criados 212 mil 952 novos postos de trabalho celetistas em todo o país, crescimento de 0,62% sobre o mês anterior.

A Região Norte criou 58.168 novos postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre deste ano. No mês de junho foram gerados 10.060 empregos. Rondônia apresentou a maior taxa de crescimento do Brasil: 8,31% (16.734 vagas). Os demais estados são Pará, 3,01% (17.191 vagas), Amazonas, 3,76% (13.544 vagas), Tocantins, 5,67% (6.411 vagas), Acre, 2,89% (1.767 vagas), Amapá, 2,32% (1.292 vagas) e Roraima, 3,67% (1.229 vagas).

Por Sizan Luis Esberci - Gabinete da deputada federal Janete Capiberibe – PSB/AP

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