14 de novembro de 2011

Capiberibe é diplomado pela Justiça Eleitoral do Amapá

Fonte: O Globo

Pouco mais de um ano após ser eleito senador pelo Amapá, com 130.411 votos, João Alberto Rodrigues Capiberibe (PSB) foi diplomado nesta segunda-feira (14) para assumir o cargo. A cerimônia foi conduzida pelo vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, desembargador Raimundo Vale. Inimigo político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Capiberibe ainda não tem data marcada para tomar posse no Senado. Na semana passada a Mesa Diretora se reuniu para fechar o dia em que Capiberibe poderá assumir seu mandato, mas acabou não definindo nada.

Ainda que queira protelar ainda mais a volta do adversário à Casa, Sarney não tem mais margem regimental para tanto. Pela lei, o Senado é obrigado a empossá-lo cinco sessões após ele ser diplomado pela Justiça eleitoral. Além do atraso no Senado, Capiberibe teve que aguardar o julgamento de uma série de recursos sobre o seu caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do caso, ministro Luiz Fux decidiu que ele tinha o direito de assumir o mandato, mas outro recurso foi interposto por Gilvan Borges (PMDB), que concorreu contra ele nas eleições e acabou assumindo sua vaga no Senado. O STF reafirmou sua decisão em favor do político no último dia 3, quando decretou a diplomação imediata do político.

Capiberibe foi o segundo candidato mais votado no Amapá nas eleições do ano passado, mas não conseguiu sentar na cadeira de senador por conta de Lei da Ficha Limpa. Sua candidatura foi negada pelo Tribunal Superior Eleitoral ainda durante a campanha porque ele teve seu mandato de senador cassado em 2005 por compra de votos. Em seu twitter, o político comemorou aquilo que chamou de "fim do exílio":

"Bom dia! Hoje é O DIA! Está chegando ao fim meu 2º exílio, que já dura 6 anos, às 17hrs diplomação no TRE/AP, depois ato festivo no PSB."

Gilvan Borges (PMDB) foi o terceiro senador mais votado nas eleições para duas vagas ao Senado e ocupou o lugar de Capiberibe no Senado. No entanto, ele exerceu o cargo por menos de dois meses e depois passou a cadeira para seu suplente, Geovany Borges, aliado de Sarney.

0 comentários: