29 de agosto de 2010

Pesquisa mostra que ter orgulho de ser brasileiro independe da renda

Os brasileiros que pertencem aos extremos da pirâmide socioeconômica são os que têm mais orgulho de serem brasileiros, indica pesquisa conduzida pelo sociólogo e cientista político Rodrigo Mendes Ribeiro.

O levantamento mostra que 61% dos brasileiros que pertencem à classe A e 61% daqueles que pertencem às classes D e E têm sempre muito orgulho de serem brasileiros. Segundo verificou Ribeiro, as belezas naturais, o Carnaval, os símbolos nacionais e o povo são os fatores que representam esse orgulho.

Dentre os entrevistados que pertencem à classe B, 49% disseram que sempre sentem orgulho do País, ao passo que entre aqueles que estão na classe C, o percentual alcança os 56%.

Considerando todos os entrevistados que participaram da pesquisa, 57% sentem sempre muito orgulho de serem brasileiros, 22% sentem esse orgulho na maior parte do tempo, 19% afirmaram que têm horas que sentem orgulho, 2% não sentem orgulho na maior parte do tempo e apenas 1% disse que nunca tem esse sentimento.

NORDESTINOS E MULHERES SÃO OS MAIS ORGULHOSOS

Na análise por região, a pesquisa aponta que os nordestinos são os que sentem mais orgulho de serem brasileiros, 65%. A região Sudeste vem em seguida, com 62%, Centro-Oeste (50%) e Sul (38%). No Norte, o percentual é de 40%.

No corte por gênero, as mulheres se mostraram mais orgulhosas, com 60% do total. O percentual dos homens alcançou 53%.

A pesquisa ainda revela que os entrevistados que têm maior escolaridade são os mais pessimistas: 51% dos que têm ensino superior completo têm orgulho de serem brasileiros. O maior percentual se encontra entre aqueles que têm a quarta série do ensino primário completa (67%).

SOBRE O ESTUDO

A pesquisa foi conduzida em março deste ano. Foram ouvidas 1.272 pessoas de todas as classes sociais e todas as regiões. Do total de entrevistados, as mulheres são maioria.

Grande parte dos entrevistados é jovem, com idade entre 30 e 39 anos (25,1%), seguidos pelos que têm 18 e 24 anos (21,9%). Outros 14,2% têm idade entre 25 e 29 anos e 12,1%, entre 50 e 59 anos.

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