28 de agosto de 2010

Caiu na Net

Homem corta o próprio pênis para evitar extradição da Espanha

Um preso de nacionalidade cazaque cortou seu próprio pênis no aeroporto de Barajas para evitar ser extraditado para seu país e está hospitalizado em estado grave, indicou nesta sexta-feira (27) a imprensa espanhola.

O preso tinha sido condenado a cinco anos de prisão pelo crime de violência de gênero e cumpria a pena em uma prisão na província de Madri. Os fatos ocorreram durante a noite de segunda-feira, quando ele foi transferido para o aeroporto de Madri para ser extraditado ao Cazaquistão para ser julgado por outro crime.

O homem, de 52 anos, que estava sob custódia, pegou uma faca e cortou quase totalmente o seu pênis. Ele foi levado para um hospital de Madri, onde se encontra em estado "grave", acrescentaram os meios espanhóis.

Fonte: France Presse

Músico de rua só aceita pagamento em cartão

Os músicos de rua estão acostumados a receber seu pagamento em moedinhas, mas isso pode estar começando a mudar. Em Londres, pelo menos, já está acontecendo. O estudante Peter Buffery, da Kingston University, estreou nesta quinta-feira (26/08) nas ruas londrinas com uma proposta inusitada: só aceita pagamento por sua música em cartão de crédito. Nada de moedas e notas.

Para possibilitar o pagamento virtual, o músico adaptou seu violão à tecnologia desenvolvida pelo banco Barclays que permite aos transeuntes que simplesmente passem o cartão do banco em frente ao violão de Peter para que façam uma doação de cerca de R$ 14 (cinco libras). Numa ação em parceria com o banco, o músico irá doar o dinheiro arrecadado para a associação de caridade ‘Help a London Child’.

Fonte: Época NEGÓCIOS Online

Sangue menstrual pode gerar novos órgãos no futuro, aponta estudo

O sangue da menstruação pode servir, no futuro, para a regeneração de tecidos e órgãos. Descartável e de fácil coleta, o material contém células-tronco mesenquimais, estruturas que podem dar origem a uma série limitada de outros tecidos.

As pessoas pouco falam do endométrio, preferem focar as pesquisas em células-tronco em polpa de dente, gorduras ... a menstruação tem todo esse aspecto de ser impura para algumas culturas" Regina Coeli Goldenberg, UFRJ.

A pesquisadora Regina Coeli Goldenberg, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que pretende, até o final de 2010 ou o começo de 2011, realizar testes com o material para recuperar tecidos como o fígado em animais de laboratório.

“A vantagem da célula mesenquimal e, particularmente, a de origem menstrual é que ela pode ser induzida a virar embrionária”, diz a especialista. “É uma alternativa ao uso do embrião, sem passar por muitas das questões éticas.”

Regina compreende a ambição do seu projeto. “É quase como produzir órgãos em prateleira, o objetivo é pegar uma matriz, repopulá-la com células-tronco e conceber um órgão funcional ou transplantar o tecido para recuperação”, afirma a especialista.

Reprogramação


Durante a sua pesquisa, Regina usou o potencial das células-tronco no endométrio, capazes de manter e fazer crescer um óvulo fecundado no corpo de uma mulher. Com o auxílio de uma camada alimentadora com fibroblastos de camundongos, foi possível realizar em laboratório o cultivo de células-tronco embrionárias a partir do sangue menstrual.

“É uma camada para sustentar a embrionária humana”, diz Regina. “Traz a vantagem de dispensar, no final do processo, o tecido com origem animal usado para suporte e, possivelmente, preencher novamente órgãos descelularizados.”

Eficiência e preconceito

Ao apresentar os resultados da pesquisa de sua equipe na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Águas de Lindóia, Goldenberg afirmou que a reprogramação de células de sangue menstrual em embrionárias apresentou resultados melhores, com maior rapidez e eficiência do que outros estudos.

“As pessoas pouco falam do endométrio, preferem focar as pesquisas em células-tronco em polpa de dente, gorduras”, afirma a cientista. Há também o problema cultural. “Materiais como cordão umbilical e placenta carregam o peso de estarem ligados a questões culturais, assim com a menstruação tem todo esse aspecto de ser impura para algumas culturas.”

Fase experimental

Apesar dos avanços, Goldenberg afirma que ainda é cedo para falar no emprego da técnica em humanos. “Não tenho dúvida de que a terapia celular vai ocupar um lugar de destaque no futuro das alternativas terapêuticas, mas por enquanto ainda estamos engatinhando”, afirma a especialista.

Há pessoas que se aproveitam das pesquisas sérias para ganhar dinheiro, vendendo produtos milagrosos, frascos de células-tronco para curar tudo podem ser encontrados em sites" Regina Coeli Goldenberg, UFRJ.

“Há pessoas que se aproveitam das pesquisas sérias para ganhar dinheiro, vendendo produtos milagrosos, frascos de células-tronco para curar tudo podem ser encontrados em sites”, diz a especialista. “A comunidade internacional já está trabalhando para montar comitês que combatam este tipo de prática.”

Rejeição

Células mesenquimais como as do sangue da menstruação parecem apresentar um privilégio imunológico, segundo a professora Goldenberg, com menores possibilidades de rejeição.

O emprego de células-tronco mesenquimais de sangue de cordão umbilical já foi feito com segurança em paciente com esclerose múltipla em 2009. No caso, apesar de não ser possível afirmar que a doença foi interrompida, o estudo mostrou que o transporte das células foi seguro ao corpo do receptor, não gerando rejeição.

Facilidade de manipulação

A coleta do material é simples, similar a exames de urina. A doadora deve fazer uma higiene íntima comum e depositar o material em um frasco próprio para a coleta. A partir do sangue, as células-tronco mesenquimais são separadas e cultivadas.

“Não é preciso muito material porque este tipo de célula possui uma boa capacidade de proliferação”, explica Regina. “Na hora de fornecer o material, a mulher deve desprezar o primeiro jato, por motivos de contaminação, e depois colher, no máximo, uns 5 ml.”

O procedimento também carrega a vantagem de não ser invasivo, como na extração de tecido endometrial de dentro do útero, com emprego de biópsias.

Bioluminescência

Para saber como a célula-tronco interage com o meio na qual é inserida, a combinação de duas substâncias, a enzima luciferase com a luciferina, geram a emissão de fótons, detectados por um aparelho.

O procedimento permite monitorar a célula dentro do organismo do animal, sem a necessidade de sacrificá-lo. “Exames de imagens trazem essa vantagem, o processo é parecido com o de inserção de partículas de ferro nas células, que são registradas por ressonância magnética”, diz a cientista, integrante do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, no Rio de Janeiro.

Por Mário Barra Do G1, em Águas de Lindóia

Metade dos adultos brasileiros está acima do peso, segundo IBGE

Quase metade da população brasileira (49%) com 20 anos ou mais está com excesso de peso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado faz parte do estudo “Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil”, divulgado nesta sexta-feira (27). O levantamento integra a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009.

Dos 20 aos 24 anos, as medianas de altura e peso do homem brasileiro são, respectivamente, 1,73 m e 69,4 kg. Já entre as mulheres nessa faixa etária, as medianas são, respectivamente, 1,61 m e 57,8 kg. Nessa faixa etária, o sobrepeso no sexo masculino saltou de 18,5% em 1974-1975 para 50,1% em 2008-2009. No sexo feminino, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%.

O estudo do IBGE avalia o estado nutricional da população a partir da altura para cada idade, peso para cada idade e o Índice de Massa Corpórea (IMC) para cada idade - o índice é obtido com a divisão do peso em quilograma pela altura em metro quadrado. Foram entrevistadas mais de 188 mil pessoas de todas as idades, entre maio de 2008 e maio de 2009.

São consideradas com sobrepeso pessoas com IMC igual ou superior a 25 kg/m2 e menor que 30 kg/m2; e obesas pessoas com IMC igual ou superior a 30 kg/m2. Pessoas com IMC inferior a 18,5 kg/m2 têm déficit de peso, segundo o IBGE.

A pesquisa aponta que, além da quase metade dos adultos brasileiros acima do peso, outros 14,8% apresentam obesidade e apenas 2,7% têm déficit de peso. A obesidade é maior entre as mulheres de 20 anos ou mais (16,9% delas) do que entre os homens (12,5%). Já o excesso de peso é registrado em maior parte entre os homens (50,1%) do que entre as mulheres (48%).

Segundo o IBGE, a desnutrição, nos primeiros anos de vida do brasileiro, e o excesso de peso e a obesidade em todas as demais idades, são problemas de grande relevância para a saúde pública. Os dois índices são contabilizados a partir dos números que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera saudáveis. O estudo destaca que a curva de evolução do peso mediano das crianças brasileiras ultrapassa o padrão esperado pela OMS, independente da idade e do sexo.

Das crianças de 5 a 9 anos, uma em cada três (33,5%) tem excesso de peso e 14,3% são obesas. Há déficit de peso em 4,1% das crianças nessa faixa etária. O número de crianças com excesso de peso representa um salto de 20 pontos percentuais em 20 anos.

Já entre os adolescentes de 10 a 19 anos, 3,4% apresentam déficit de peso; 20,5% têm excesso de peso; e 4,9% apresentam obesidade. Nesta mesma faixa etária, a maior porcentagem de adolescentes com déficit de peso mora no Nordeste (4,9%). No Sul está a maioria dos que estão acima do peso (26,9%) e das pessoas entre 10 e 19 anos obesas (7,6%).

Ainda de acordo com o IBGE, a desnutrição na infância está concentrada nas famílias com os mais baixos rendimentos e, do ponto de vista geográfico, na Região Norte. O excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. O instituto afirma que, em adultos, o excesso de peso vem aumentando continuamente desde meados da década de 1970.

Altura

Segundo o IBGE, o padrão de crescimento das crianças e adolescentes brasileiros segue na direção do padrão internacional. Para as crianças de até 10 anos, independentemente do sexo, as alturas medianas praticamente coincidem com a curva padrão, que leva em conta medidas que a OMS considera ideais.

Entre as crianças menores de 5 anos, com renda familiar mensal de mais de um salário mínimo per capita, 6% apresentam déficit de altura – 6,3% entre os meninos e 5,7% entre as meninas. Em ambos os sexos, a prevalência de déficit de altura foi máxima no primeiro ano de vida (8,4% e 9,4%, respectivamente), diminuiu para cerca de 7% no segundo ano e oscilou em torno de 4% a 6% na faixa etária de 2 a 4 anos.

Conforme há aumento da renda familiar mensal per capita, há redução no percentual de crianças menores de 5 anos com déficit de altura. Em famílias com rendas de até um quarto de salário mínimo, 8,2% das crianças nessa faixa etária tinha déficit de altura. Já entre as famílias com mais de 5 salários mínimos por pessoa, esse índice passa a 3,1%.

Quase 7% das crianças entre 5 e 9 anos têm déficit de altura – 7,2% entre os meninos e 6,3% entre as meninas. Dos meninos com déficit de altura, a maioria (8,9%) vive em áreas rurais e 6,8%, em áreas urbanas. Já entre as meninas, os índices correspondem, respectivamente, a 8,1% e 5,8%.

O índice nessa faixa etária, segundo o IBGE, caiu de 29,3% em 1974-1975 para 7,2% em 2008-2009 no sexo masculino e de 26,7% para 7,9% entre as meninas.

Fonte: Portal G1

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