27 de fevereiro de 2010

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CASOS DE DENGUE CRESCEM MAIS DE 100% NAS PRIMEIRAS SEIS SEMANAS DO ANO

Nas primeiras seis semanas deste ano, o número de casos de dengue cresceu mais de 100% em relação a 2009. Entre 1° de janeiro e 13 de fevereiro foram registrados 108.640 casos em todo país, contra 51.873 do ano passado.

De acordo com o Ministério da Saúde, as chuvas e as altas temperaturas contribuem para o aumento de casos, já que facilitam a reprodução do mosquito Aedes aegypt. Outro fator que ajudou a elevar o número de casos é a recirculação da dengue do tipo 1, que teve mais intensidade no fim da década de 80, segundo o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho.

“Quando você tem uma população que nunca foi exposta a determinado tipo de vírus, a chance de epidemia é muito grande. E temos uma parcela da população que não teve contato com esse vírus . São crianças e adultos jovens que nasceram após esse período em que houve maior circulação do tipo 1”, explicou Coelho.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Acre, Mato Grosso e Goiás concentram 71% dos casos, ou 77.117 notificações. Esses Estado registram índices de incidência elevados, que vão de 423,2 a 891,7 casos por 100 mil habitantes.

A maior incidência da dengue está no Mato Grosso, que registrou 891,7 casos a cada 100 mil habitantes. No Acre foram 870,4 mil a cada grupo de 100 mil pessoas, em Rondônia a incidência é de 642,3, no Goiás 423,2 e no Mato Grosso 511,8. Os dados são referente às primeiras seis semanas de 2010.

Já Minas Gerais tem 15.626 casos de dengue e uma taxa de incidência de 78 para 100 mil habitantes. Em São Paulo e no Distrito Federal foram registrados, respectivamente, 2.930 e 1.167 casos. Em comparação ao ano passado, o Ministério da Saúde destacou o aumento das notificações em São Paulo (589%), Minas Gerais (119%) e Distrito Federal (394%).

Foram registradas nesse ano 21 mortes, contra 32 em 2009. Mas os números podem aumentar porque alguns óbitos ainda não foram confirmados como casos de dengue. “Esses dados obviamente nos preocupam, mas eles se concentram em cinco estados da federação, demonstrando nesse momento uma concentração da doença na região Centro-Oeste e Norte do país”, disse.

De acordo com Coelho, mesmo com a concentração de casos nesses Estados, todas as unidades da federação devem estar “em alerta”. “Existe uma situação de vulnerabilidade no país como um todo. É preciso alertar para a necessidade de intensificação das medidas de prevenção, tanto pelos gestores estaduais e municipais quanto pela população”, afirmou.

fonte: Agência Brasil

JOGOS VIRTUAIS AJUDAM NA RECUPERAÇÃO DE VÍTIMAS DE DERRAME

Atividades de recreação com jogos de realidade virtual podem melhorar as funções motoras de pessoas que sofreram algum acidente vascular cerebral (AVC), informa um estudo apresentado nos Estados Unidos.

“É o primeiro estudo clínico aleatório que mostra que a realidade virtual utilizando o (videogame) Wii é confiável, segura e potencialmente eficaz na reabilitação da função motora após um AVC”, explicou Gustavo Sposnik, autor do estudo para a American Stroke Association.

Vinte sobreviventes de derrames foram designados para utilizar os seguintes jogos: Wii tênis ou Wii “Cooking Mama” - em que os jogadores simulam cortar batata, descascar uma cebola, temperar um pedaço de carne ou triturar um queijo - ou jogos tradicionais como cartas ou Jenga, que tem por objetivo empilhar e equilibrar blocos de madeira.

Ambos os grupos jogaram durante oito horas o videogame Wii ou as cartas e os blocos de madeira. Todos os participantes sofreram um derrame grave dois meses antes.
Nenhum dos pacientes do grupo que jogou o Wii sofreu efeitos colaterais, enquanto uma pessoas que jogou cartas se sentiu enjoada e com vontade de vomitar durante o teste.

A pesquisa buscava que os pacientes movessem os membros afetados, incentivando o uso das pequenas e grandes funções musculares motoras.

O grupo que usou o Wii mostrou "uma melhora significativa das atividades motoras e na velocidade", disseram os pesquisadores.

“Basicamente descobrimos que os pacientes do grupo Wii alcançaram melhores funções motoras, tanto finas quanto grossas, o que se traduziu em melhorias na velocidade e na força”, explicou Sposnik, diretor da Stroke Outcomes Research Unit no Hospital de Saint Michael em Toronto, Canadá.

Os pesquisadores acrescentaram que o Wii foi um sucesso ao ajudar as vítimas de AVC porque o sistema do jogo utiliza os mesmos princípios dos métodos de reabilitação tradicional, que incluem técnicas de repetição, tarefas de alta intensidade e atividades para os neurônios envolvidos na reorganização do cérebro, disse Sposnik.
Um estudo mais amplo está sendo feito para determinar se o Wii pode ser amplamente utilizado como forma de terapia para pacientes que sofreram derrames.

Fonte: Portal G1

NO AMAPÁ, NÃO HÁ REGISTROS DE TROTES EM UNIVERSIDADES E FACULDADES, MAS É SEMPRE BOM FICAR EM ALERTA. “PROCURADOR PEDE MAIS ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE PARA ACABAR COM TROTES VIOLENTOS”


É necessário mais envolvimento da sociedade para acabar com os trotes violentos, como o ocorrido na última segunda-feira (22), em Barretos (SP). Essa é a opinião de Jefferson Aparecido Dias, procurador regional dos direitos do cidadão. Ele é autor de recomendação publicada em setembro do ano passado, que pedia às universidades do Estado de São Paulo que coibissem a aplicação de trotes violentos.

“O envolvimento é importante tanto para evitar quanto para tomarmos posições mais severas, não dá para passar a mão na cabeça do aluno. Casos que são crime têm que ser sancionados, não dá para ser tratado diferente de um crime”, diz.

A recomendação foi feita com base em quatro casos ocorridos no ano passado. Após o lançamento do documento, apenas duas ocorrências de trotes violentos foram registradas: a de Barretos e a de Fernandópolis, no início do mês. “Esse ano estava indo bem, porque só havia um caso, mas agora surgiu o de Barretos. Confesso que fico bastante entristecido”, afirma o procurador.

O texto pede a prevenção e a repressão deste tipo de trote, caso venha a ocorrer. Para tanto, o MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo cobrou das universidades do Estado que providenciassem medidas de segurança contra a violência e desenvolvessem campanhas de orientação sobre o trote violento. Caso esse tipo de trote ocorra, o documento pede que as instituições punam os responsáveis e comuniquem a Procuradoria da República acerca das medidas adotadas.

Segundo Dias, a maioria das instituições de ensino superior se comprometeu a prevenir a prática, enviando para as respectivas procuradorias cópias de folhetos e campanhas de orientação para prevenir a violência em trotes. Não há, no entanto, um instrumento que fiscalize, de perto, os trotes das faculdades. “Em Marília, pedi para um servidor da procuradoria acompanhar a matrícula e a primeira semana de aula dos calouros, mas nas cidades grandes isso é impossível. Por isso, contamos bastante com denúncias de familiares e alunos”, explica.

BARRETOS

Os dois agressores responsáveis pelo trote violento aos sete calouros de Barretos (SP), devem depor sobre o ocorrido na delegacia de Jaborandi, na região de Ribeirão Preto, até sexta-feira (26).

Ronier Jorge Ferreira da Silva, de 30 anos, e Patrick Adriano de Souza, de 23, registraram boletim de ocorrência na delegacia de Jaborandi, por lesão corporal dolosa. Eles e outros cinco estudantes do Unifeb (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos) foram agredidos com uma substância, supostamente creolina, que causou queimaduras na pele. Os outros preferiram não registrar a ocorrência.

Os autores do trote são os veteranos Dionatan Kavamoto, de 20 anos, e Felipe Ferreira Troques Dib, de 24. O produto usado no trote foi levado por Dib e Kavamoto jogou o produto nos novatos.

O delegado Celso Spadacio, do 2º Distrito Federal de Barretos, vai esperar o laudo do IML, de corpo de delito dos calouros, e os depoimentos dos agressores para decidir o que fará. Se as lesões forem graves, o inquérito deverá ser aberto. Caso contrário, o caso será encaminhado ao Ministério Público para avaliação.

Além disso, apesar do trote ter sido fora do campus da Unifeb, o Conselho Universitário da instituição analisará o caso e os responsáveis poderão ser advertidos ou até expulsos, segundo o reitor Álvaro Fernandez Gomes. Em seu www.unifeb.edu.br, a instituição colocou à disposição dos alunos um canal para denúncias de abusos em trotes.

Fonte: Agência Estado

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