13 de fevereiro de 2010

Caiu na Net

Lula diz que país está preparado para achar "ponto G"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou nesta sexta-feira (12), em discurso, que a imagem do Brasil melhorou muito e que hoje o país é um respeitado interlocutor global. Bem-humorado, o presidente mencionou em evento em Goiânia vários dos grupos internacionais que o país passou a fazer parte recentemente. E fez uma metáfora de caráter sexual.

“Por isso que o Brasil é importante no G20, é importante no G8, é importante no G3, é importante no G4. Cria um G que o Brasil está dentro. Não tem país mais preparado para encontrar o “ponto G” que o Brasil”.

O “ponto G” é um suposto aglomerado de terminações nervosas no corpo da mulher, próximo ao clitóris, que provoca grandes níveis de excitação sexual e orgasmos quando estimulado.

Lula aproveitou para defender mudanças na lei de licitações e criticou o fato de que, hoje, algumas pequenas contestações ambientais acabam provocando grandes atrasos em obras públicas. “Não queremos diminuir as exigências, queremos fazer as coisas sérias”.

Ele citou como exemplo que obras na BR-101 ficaram paralisadas durante seis meses por temores de que colocariam em perigo um tipo de anfíbio que estaria em extinção, e só depois perceberam que o animal não sofria essa ameaça. “Graças a Deus, porque a perereca não pode se extinguir nunca”.

Lula também reafirmou que a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) será lançada em 26 de março, incluindo todas as obras inacabadas da primeira edição do projeto. Entre as obras incluídas no PAC2, o presidente citou a Ferrovia Leste-Oeste e eclusas.

Fonte: Portal R7

Brasil é campeão mundial de incidência de raios: 57 milhões em dez anos

O Brasil está em primeiro lugar na lista de “alvos” de raios em todo o mundo. Em uma década, recebeu aproximadamente 57 milhões de descargas, que mataram 1.321 pessoas. Os números são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os cientistas também detectaram uma tendência de alta do fenômeno natural em território brasileiro e avaliam, agora, sua relação com as mudanças climáticas que afetam o planeta.

A hipótese é que cada grau de aquecimento da temperatura média global resulta em alta de 10% a 20% na incidência de raios. Osmar Pinto Júnior, coordenador do Elat, e sua equipe começaram um estudo específico para confirmar ou descartar essa relação. Os trabalhos científicos seguem até 2013.

Segundo o pesquisador, a motivação para o estudo veio de uma conferência do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) em 2007. “No encontro, foi levantada a hipótese de que os raios aumentariam o efeito estufa ao provocar mais incêndios em florestas, que por sua vez liberariam mais dióxido de carbono, alimentando um ciclo contínuo”, explica.

O projeto vai usar três fontes principais de dados: a Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (Rindat, com quase 60 sensores), informações do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (missão de mensuração de chuva tropical) e notações históricas (os primeiros registros datam de 1780, da cidade do Rio).

Para analisar as informações, o Inpe contará com quatro parceiros nos Estados Unidos: a Nasa, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e a Universidade do Arizona.

O projeto também vai analisar a influência do Sol. Em ciclos de cerca de 11 anos aumentam as manchas na superfície solar e com elas o índice de radiação lançado pela estrela. Na Terra, isso é sentido por meio de alterações das partículas da atmosfera. “São elas que facilitam ou não a formação de gelo nas nuvens e os raios só ocorrem quando existe gelo no interior das nuvens”, diz Pinto Júnior. A próxima ocorrência de aumento das manchas solares está prevista para 2012.


Fonte: Portal G1

Radioterapia mais curta também é eficaz contra câncer de mama

Uma radioterapia intensiva durante três semanas é tão eficaz e segura entre mulheres com câncer de mama detectado precocemente quanto os tratamentos radiológicos habituais de cinco semanas, indicou um estudo clínico realizado no Canadá e publicado nesta semana nos Estados Unidos.

As mulheres submetidas à radioterapia mais curta são expostas a um risco menor de reincidência do câncer até 12 anos depois do tratamento, além de sofrerem menos efeitos colaterais, explicou Tim Whelan, oncologista da Faculdade de Medicina da Universidade McMaster em Ontario (Canadá), o principal autor da pesquisa.

Acima de tudo, é tão eficaz quanto uma radioterapia padrão de cinco semanas, após a extirpação cirúrgica do tumor, acrescentou.

Para Whelan, a conclusão da pesquisa modificará as práticas médicas atuais para o tratamento do câncer de mama nos primeiros estágios da doença, tanto no Canadá quanto em toda a América do Norte e no mundo.

Os resultados foram publicados no "New England Journal of Medicine" , e são objeto de apresentação na conferência da American Society for Therapeutic Radiology and Oncology.

Fonte: France Presse

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