14 de fevereiro de 2010

Briga

Jornalistas x Presidente da Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesa), Maria José Silva ou “Marjô Silva”. A briga começou ano passado, quando a Liesa cedeu um espaço impróprio para os jornalistas e veículos de comunicação fazer a cobertura do carnaval. Segundo alguns jornalistas, o local prejudicava o trabalho de filmagem e cobertura fotográfica. A instituição carnavalesca também não deu credencial para todos os profissionais, escolhendo apenas seus queridinhos.

Agora em 2010, a história das credenciais voltou a se repetir e, jornalistas e a Presidente da Liesa, “Marjô Silva” voltaram a se estranhar. Na última sexta-feira (12), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá (Sindjor/AP) lançou a seguinte nota:

NOTA OFICIAL

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá (Sindjor/AP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) protestam e repudiam, mais uma vez, a decisão da presidente da Liga das Escolas de Samba do Amapá – Liesa -, Maria José Silva, conhecida por “Marjô”, de não credenciar para a cobertura do carnaval 2010, jornalistas e veículos de comunicação que, reconhecidamente, fazem esse trabalho há anos. Fato parecido aconteceu no ano passado.

Além de impor a censura, a decisão fere de morte o direito constitucional do livre exercício da profissão. Não custa nunca lembrar que os grandes prejudicados pela censura são os cidadãos, privados do seu direito de serem livremente informados.
Este ano, veículos de comunicação como o Diário do Amapá, Rádio Difusora, sites, blogs e etc, além de profissionais, são vítimas desse tipo de violência praticada por dona Marjô. Não pode haver privilegio, tão pouco, discriminação por pura vingança ou pirraça.

Estamos novamente acionando as autoridades competentes, na tentativa de não permitir que jornalistas sejam impedidos de exercer a profissão. Isso é um retrocesso do estado democrático de direitos, com prejuízos sem precedentes à sociedade.

Volney Oliveira
Presidente

Por Emanuel Costa

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