27 de maio de 2011

CEA recorre à Justiça para restabelecer funcionamento de sistema comercial

A Diretoria Executiva da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) acionou na justiça a empresa Elucid, sediada em São Paulo, para restabelecer o funcionamento do sistema utilizado pelo setor comercial da Companhia. O magistrado Normandes Antonio de Sousa, da 5ª vara Cível, concedeu liminar determinando a imediata restauração dos serviços que foram suspensos desde a segunda-feira, 23, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, por entender a essencialidade dos serviços prestados pela CEA.

A ação judicial foi necessária devido a empresa paulista ter feito o bloqueio de acesso ao sistema causando prejuízos em diversos setores da Companhia. A CEA, desde janeiro do corrente vem pagando no vencimento as faturas mensais de R$ 60 mil cobrados pela Elucid para utilização do Sistema EU que a empresa administra.

Ao assumir este ano, a diretoria da CEA encontrou um débito de quase R$ 500 mil com a Elucid, que foram negociados para pagamento parcelado de 4 x R$ 101.926,67. Duas parcelas, com vencimento em março e abril do corrente, foram quitadas. Mesmo com a CEA honrando o compromisso assumido, a ELUCID resolveu suspender a alimentação do Sistema UE, impedindo a Companhia de dar baixa em pagamentos efetuados por consumidores, acessar relatórios de leitura para realizar faturamento, ocasionando ainda atraso na entrega de contas dentre outros problemas e que, conseqüentemente, comprometem a arrecadação e todo o funcionamento do faturamento da empresa.

A Elucid, que até dezembro/2010 acumulava débitos na companhia e continuava com o funcionamento normal do sistema, não tem adotado a mesma prática este ano, justamente quando a CEA vem pagando suas faturas mensais e débitos passados. Em levantamento recente feito pelo Centro de Processamento de Dados da CEA foi constatado que durante todo o ano de 2010 a CEA pagou para a Elucid o valor de R$ 596.984,39, enquanto que, somente nos primeiros meses deste ano, foram efetuados pagamentos num total de R$ 469.972,46 o que demonstra uma mudança de comportamento da empresa paulista em relação à nova gestão.

Fonte: Ascom/CEA

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