17 de maio de 2011

Amapá pode viver primeira greve geral do funcionalismo

O presidente da Federação das Entidades dos Servidores Públicos do Estado do Amapá (Fespeap), Marlúcio de Almeida Souza, confirmou que nos próximos dois dias (18 e 19 deste mês) os servidores irão cruzar os braços. O movimento é em protesto ao reajuste de 3% concedido ao funcionalismo público pelo governador Camilo Capiberibe (PSB).

"A paralisação é uma forma que encontramos para tentar negociar com o governador para que ele cumpra a lei, que nesse caso seria dar o índice da inflação, que foi de 6,31%", justificou Marlúcio.

Segundo o presidente da Fespeap, a paralisação será em todo o Estado. Além dos profissionais da Educação, Saúde e Iapen, o sindicato dos serventuários da Justiça também confirmou participação no movimento e vai convocar os trabalhadores para cruzarem os braços.

De acordo com os líderes do movimento, a manifestação vai começar em frente à Secretaria de Educação, a partir das 8 horas. De lá, eles seguem pela avenida FAB até a Assembleia Legislativa, arrastando os trabalhadores do Legislativo.

A próxima parada será em frente à Secretaria de Saúde. Depois a passeata pelas ruas de Macapá vai até em frente ao Palácio do Setentrião. Lá, os trabalhadores prometem ficar por dois dias acampados. "Esperamos que o governador receba nossa comissão para discutimos a questão desse reajuste, que não foi aceito pela categoria. Queremos conversar", disse Marlúcio.

Ainda segundo o presidente da Fespeap, o movimento deve decidir no último dia de paralisação se opta ou não por uma greve geral. "Tudo vai depender do posicionamento do governador. Caso ele não aceite conversar com a nossa comissão, não vemos outra maneira a não ser a greve", antecipou.

Fonte: A Gazeta

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