A escola desempenha importante papel na formação dos hábitos alimentares, é nesse ambiente que milhares de crianças e adolescentes permanecem por expressivo período de tempo diário. Tendo por foco de análise as preferências alimentares dos mais jovens, que nem sempre recaem sobre os alimentos considerados mais saudáveis, e o sedentarismo, estudos epidemiológicos têm registrado um crescimento da prevalência de obesidade nessa classe.
Como ferramenta para combater esse mal no Estado do Amapá a Assembleia Legislativa, aprovou na sessão desta terça-feira (5), projeto de autoria do deputado Paulo José (PR), autorizando o governador Camilo Capiberibe (PSB), para implantar o programa de combate a obesidade do estudante da rede pública e privada de ensino. “Tal situação pode gerar, a médio prazo, o aumento da probabilidade de riscos de doenças cardiovasculares, hipertensão e outros transtornos de saúde”, alerta o deputado Paulo José (PR).
Ao defender o projeto o deputado Paulo José, citou o exemplo de uma criança obesa de apenas três anos de idade que foi tema de reportagem no programa Fantástico da Rede Globo no último domingo (3). “Aquela criança, a possibilidade de vida dela, segundo os médicos é muito pequena. Esse projeto busca uma alternativa, pelo menos que possa haver um controle alimentar. Esse trabalho foi uma indicação de um medico endocrinologista que apresentou uma minuta do projeto e pediu que fosse transformado numa iniciativa parlamentar”, explicou agradecendo aos parlamentares relatores das comissões que deram perecer favorável ao projeto: deputado Michel JK (relator) e Dalto Martins da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CJR); deputado Moises Souza e o deputado Zezé Nunes (PV).
Paulo José, disse que vai discutir junto a Procuradoria do Governo, que o não vete o projeto em razão da importância do tema. Pelo o projeto, o estudante, para se inscrever no programa deverá, quando menor de idade, apresentar autorização por escrito dos pais ou responsáveis. “Caso seja identificada a obesidade, o mesmo receberá tratamento e acompanhamento médico gratuito”, explica Paulo José.
De acordo com o projeto as consultas e avaliação médica, serão prestadas dentro do estabelecimento de ensino no qual o estudante está matriculado. As coletas dos materiais para exames laboratoriais serão obrigatoriamente realizadas em hospitais da rede pública, através de acompanhamento médico. “Os profissionais de saúde que acompanharão o tratamento do estudante convidarão seus pais ou responsáveis para, em dias previamente agendados, assistirem palestras educativas, para prestarem e receberem orientações indispensáveis ao sucesso do tratamento”, esclarece Paulo José, em que havendo necessidade de procedimentos cirúrgicos, com a anuência dos pais ou responsáveis, o estudante será encaminhado aos órgãos competentes.
Fonte: Ascom/ALAP
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