A ex-primeira-dama do Amapá e deputada estadual, Marília Góes (PDT), foi eleita nesta segunda-feira (18) presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado.
Em setembro do ano passado, Marília, que é mulher do ex-governador Waldez Góes (PDT), foi presa junto com seu marido na Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema de desvios de verbas por funcionários públicos, políticos e empresários do Amapá.
O Ministério Público Federal estima que o total desviado pode passar de R$ 300 milhões. Waldez foi apontando nas investigações como um dos "cabeças" do esquema. Durante o governo de Waldez (2003-2010), Marília comandou a Secretaria de Inclusão e Mobilização Social. No ano passado, ela chegou a passar cinco dias presa em Brasília.
Candidata a uma vaga na Assembleia Legislativa, foi eleita com a segunda maior votação no Amapá, com 9.660 votos. Waldez, que tentava conseguir uma vaga no Senado, acabou sendo derrotado após o desgaste provocado pela operação da PF.
Fonte: Folha de São Paulo
19 de abril de 2011
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