15 de dezembro de 2011

Jornalista é agredido por deputada do Amapá que pediu beijo do repórter do CQC

Parece que a “Casa de Leis”, como assim é conhecida a Assembléia Legislativa do Amapá, nos últimos dias virou a “Casa Sem Leis”. Tudo por conta do aumento da verba indenizatória de R$ 100 mil que nos últimos dias vem sendo manchetes nos principais veículos de comunicação local e nacional.

A Revista Época intitulou sendo “A Extravagância Amazônica”, onde temos o Amapá na lanterna entre os Estados brasileiros no ranking da produção de riqueza e a verba indenizatória mais cara do País.

Mesmo, a matéria sendo destaque num dos veículos da Rede Globo, a mesa diretora da AL, não deu importância. O que veio tirar do sério os parlamentares, foi a reportagem do programa Custe o Que Custar (CQC) por conta da famosa e vergonhosa “verba indenizatória” de R$ 100 mil ao mês, a qual cada “deputadinho” (termo usado pelo jornalista Marcelo Tas) recebe para, segundo eles, manter seus respectivos custos de gabinete.

Desde então, a famigerada verba de R$ 100 mil é assunto das redes sociais, bares, missa, cultos e qualquer canto deste Estado.

O assunto chegou ao extremo de cogitarem a cassação da deputada Cristina Almeida (PSB), porque ela apresentou projeto para reduzir a verba para R$ 30 mil.

Ontem (14), o jornalista e blogueiro Heverson Castro foi agredido na anti-sala da AL, pela deputada Mira Rocha (PTB). A parlamentar, que pediu um beijo do repórter do programa CQC, jogou (pasmem) um copo de café quente no comunicador. Vergonhoso!

Nos perguntamos até onde vai chegar?

Por Júnior Picanço

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