7 de dezembro de 2011

Discussão sobre políticas públicas para cultura marca início do Festival Quebramar no Amapá

Na noite desta terça-feira, 6, iniciou a quarta edição do Festival Quebrar. A cerimônia de abertura, que aconteceu no Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço, contou com a participação de autoridades locais, coordenação do evento e representante do Ministério da Cultura (MinC) no Norte.

O Festival é desenvolvido pelo MinC, Governo do Estado do Amapá, Petrobras e entidades locais e, durante seis dias, traz à população amapaense palestras, oficinas, teatro, música entre outras atividades.

Na ocasião, o secretário de Estado da Cultura, Zé Miguel, o representante do MinC no Norte, Delson Cruz, representante do Conselho Estadual de Cultura do Amapá, Cleverson Baia, e a representante da Fundação Elias Mansur (Acre), Karla Martins, discutiram as políticas para a cultura e o seu custo na região amazônica.

Zé Miguel vê o Festival como uma forma de estreitar a relação com entes da sociedade civil organizada e, também, como uma maneira de fortalecer a relação entre o poder público e a população.

"Ver um movimento estabelecido desenvolvendo uma política pública a partir da ótica da sociedade civil organizada e o governo está cumprindo com o seu papel de apoiar e fomentar. Nesse momento se estabelece a relação que tem de haver entre a gestão pública e a sociedade civil", enfatizou.

"Através desse movimento e dessa relação do movimento com a instituição pública a gente tem uma nova ótica do que deve ser essa relação, é assim que a construímos uma sociedade intelectualmente e culturalmente fortalecida", completou o secretário.

Para o representante do MinC no Norte, Delson Cruz, as atividades e discussões promovidas pelo Festival Quebramar são uma forma de conhecer a cultura produzida na região.

"Amazônia também produz arte e cultura e essa troca de experiências é fundamental, porque na Amazônia nós também fazemos a cultura popular brasileira. O Festival faz com que a gente consiga juntar todas as ideias e diversidades no sentido de ver e conhecer a própria Amazônia. Esse é um momento ímpar para conhecer o que se produz e o que está sendo desenvolvido. Esse intercâmbio é fundamental para ver que tem pessoas que pensam como a gente para construir, coletivamente, um processo de cultura não só da Amazônia, mas uma cultura brasileira", destacou.

O Festival Quebramar encerra no próximo domingo, 11, com shows de bandas locais e nacionais, entre elas Teatro Mágico, Mini Box Lunar e Pepeu Gomes.

Por Ewerton França/Secom

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