9 de dezembro de 2011

Estado do Amapá integra-se ao Plano Estratégico de Fronteiras

Com investimentos que podem chegar a R$ 38 milhões na área de segurança pública, o Amapá aderiu ao Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal, coordenado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, que promove ações integradas entre os Ministérios da Justiça, da Defesa e das Relações Exteriores, 11 estados e mais de 700 municípios. O documento de adesão ao Plano foi assinado em Brasília, dia 8 de dezembro, pelo secretário de Segurança Pública do Amapá, Marcos Roberto.

A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, destacou que os estados e municípios já desenvolviam ações para garantir a segurança de suas fronteiras, mas que o Plano do governo federal vai atuar para integrar essas ações às das forças federais.

"Vamos mostrar ao mundo que os 17 mil quilômetros de fronteiras do Brasil com outros países podem ser seguros".

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, relembrou que ao ser chamado para ocupar o cargo de ministro, a presidenta Dilma Rousseff designou a ele três missões: combater o avanço do crack, estabelecer política de segurança nas fronteiras e aprimorar o sistema penitenciário.

"Lançamos ainda nessa semana o plano de combate ao crack, estamos fazendo investimentos de mais de R$ 1 bilhão na construção de mais 60 mil vagas no sistema penitenciário até 2014 e agora acertamos nossa parceria com estados e municípios para a segurança de nossas fronteiras", afirmou o ministro.

O secretário de Segurança Pública do Amapá, Marcos Roberto, representou o governador Camilo Capiberibe na cerimônia de adesão ao Plano Estratégico de Fronteiras.

Depois de assinar o documento ao lado do ministro da Justiça e da secretária nacional de Segurança Pública, Marcos Roberto explicou que, com a integração do Estado ao Plano, o governo federal deverá fazer investimentos de R$ 10 milhões e o GEA de mais R$ 2,7 milhões a cada ano até 2014, totalizando os R$ 38 milhões.

"Os recursos vão atender as peculiaridades de cada Estado e, no caso do Amapá, que tem fronteira molhada, podemos adquirir embarcações e aeronaves para manter a vigilância constante da região", destacou o secretário, recordando a característica única do Amapá que faz fronteira com um país da Europa.

Por Murilo Caldas/SEGB

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