15 de setembro de 2010

Tá no Jornal do Dia 14-09-10

Mototaxistas legalizados reclamam da falta de fiscalização




Os mototaxista legalizados de Macapá estão revoltados com a ocupação dos motoqueiros clandestinos em algumas paradas destinadas a classe espalhadas pela cidade. A perda de espaço para os clandestinos também é fortemente criticada pelos legalizados. “Não sabemos o porque da policia não tomar as nossas paradas, e outra, não entendemos ver tantos clandestinos pelas ruas e não tem nenhuma fiscalização mais rigorosa”, disse um mototaxista. Os profissionais asseguram que atualmente existem mais “pontos” destinados aos clandestinos, do que para os legalizados. Um desses pontos, localizado na esquina da Rua São José com a Avenida Padre Júlio, pertencia a classe dos legalizados.



Segundo informações, o ponto foi oferecido pela Empresa Municipal de Transpores Urbanos (EMTU), e em questão de uma semana, os clandestinos arrancaram a placa do ponto. “O engraçado que aquilo foi a própria EMTU que nos deu, e eles vão e tomam na marra e ninguém faz nada? Até a própria Policia Militar não faz nada, então nesse caso em que devemos procurar? Fica complicado essa situação pra todos, inclusive a gente não pode nem parar que recebemos agressões”, disse Antônio Ataíde.



Concorrência



De acordo com o mototaxista Sandro Lacerda, a concorrência dos transportes alternativos está dificultando muito o trabalho da classe, que já perde grande espaço com os clandestinos. “Eu dependo disso, nosso trabalho caiu bastante e precisamos que os responsáveis façam alguma coisa. Somos legalizados e cumprimos com o nosso dever”, disse.



Em Macapá existem cerca de 700 mototaxista legalizados e mais de três mil clandestinos. A classe revela que a cada seis meses apresentam junto a Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU), um documento de antecedentes criminais para não perder o registro junto a empresa e, ainda possuem seguro de vida que cobre danos aos passageiros e motoqueiros em casos de acidentes. Recentemente, o prefeito Roberto Góes autorizou 1.500 concessões a EMTU. Para os profissionais, será de grande contribuição para o fortalecimento da classe. “Queremos mais respeito com a nossa classe, lutamos diariamente para sustentar a nossa família, pagando os nossos impostos todos os dias, estamos perdendo espaço hoje, pedimos ao prefeito que faça alguma coisa para conter esse crescimento e desrespeito dos clandestinos”, destaca Aluízio Cavalcante.

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