15 de setembro de 2010

Pesquisa no Amapá

Fonte: Jornal do Dia

O Jornal do Dia e o Instituto de Pesquisa e Consultoria Ecos foram às ruas saber o que a população pensa sobre quem será o próximo governador, senadores, deputados estaduais e federais nestas eleições.

O pedido de registro tem o número 7079/2010 (TRE/AP). A pesquisa foi realizada nos dias 8, 9, 10 e 11 de setembro deste ano. Já a primeira pesquisa foi registrada sob o número 6348/2010. Na segunda, foram entrevistados 1.513 eleitores, distribuídos de forma proporcional ao número de domicílios de cada bairro. A consulta foi feita nos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque e Mazagão, o que somam 70% do eleitorado do Estado.

A abordagem foi domiciliar, ou seja, as entrevistas foram feitas nas residências, “face a face”, sendo realizada uma entrevista por residência.

Intervalo e confiança – Essa pesquisa tem uma margem de erro amostral de 2,5% (dois virgula cinco por cento percentuais) para mais ou para menos, dentro de um intervalo de confiança de 95% (noventa e cinco por cento), ou seja, que se faça n vezes a pesquisa em 95% dessas, será encontrado o mesmo resultado.

Todos os dados foram criticados, codificados e digitados pela empresa. Por medida de segurança, na atividade de digitação foi utilizada a técnica de dupla entrada (digitação e verificação).

Área física

A área física de realização da pesquisa e coleta foram as áreas urbanas de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque e Mazagão, sendo que neste último, também foi executada na zona rural (entre o distrito de Mazagão Velho e Carvão).

Vale ressaltar que 30% da coleta foi feita no dia da Operação Mãos Limpas (10 e 11), realizada pela Polícia Federal. Isso quer dizer que boa parte da pesquisa reflete a tendência do eleitorado antes das prisões.

Foi feita a seguinte pergunta aos entrevistados: “Se a eleição fosse hoje, em qual desses candidatos você votaria para governador?”. Foi dado as oportunidades e o entrevistado escolheu através de um disco com os nomes. O resultado foi o seguinte: Lucas Barreto (PTB) com 36,7%. Seguindo a margem de erro, Lucas pode alcançar 39,2% ou estar com 34,2%.

Em segundo lugar aparece Jorge Amanajás (PSDB) com 23,9%. Seguindo a margem de erro, Amanajás pode estar com 26,4% ou 21,4%.

Em terceiro lugar aparece o candidato Pedro Paulo (PP) com 16,2%. Seguindo a margem de erro, Pedro Paulo pode estar com 18,7% ou com 13,7%.

O candidato Camilo Capiberibe (PSB) aparece em quarto lugar com 14,7%. Seguindo a margem de erro, Camilo pode estar com 17,2% ou com 12,2%.

Não sabem ou não responderam somam 6,5%. Brancos e nulos somam 1,9%. O candidato Genival Cruz (PSTU) aparece com 0,1%.

Como a pesquisa anterior, realizada entre os dias 21 a 25 de agosto foi impugnada pela coligação PT/PSB, que tem como candidato Camilo Capiberibe (PSB), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AP) só permitiu a publicação pelo jornal no dia 1º de setembro, perdendo assim, o interesse de informar a população.

Rejeição

Foi feito aos entrevistados, outra pergunta: “Dentre estes candidatos a governador do Amapá, em qual o senhor (a) não votaria de jeito nenhum?”.
Em primeiro lugar aparece o candidato Pedro Paulo (PP) com 23,5%. Em seguida aparece o candidato Camilo Capiberibe (PSB) com 22,9%. Não sabem ou não responderam somam 17,1%. Genival Cruz (PSTU) aparece em quarto lugar 16,5%. Em quinto, Jorge Amanajás (PSDB) com 8,5%. Em sexto, Lucas Barreto (PTB) com 8,2%. Disseram que poderia votar em todos somam 3,2% dos entrevistados.

Como todos sabem, a rejeição é um fator decisivo em qualquer eleição, visto que os mais rejeitados dificilmente receberão votos dos eleitores ainda indecisos. Portanto, Lucas Barreto e Jorge Amanajás poderão levar vantagem neste item.
Se a tendência dos próximos 15 dias for de crescimento constante da candidatura de Lucas Barreto (PTB) e da queda de Pedro Paulo (PP), a eleição pode ser definida ainda no primeiro turno, uma vez que a rejeição do candidato do PTB é menor. Vai depender muito do desenrolar da Operação Mãos Limpas deflagrada pelos policiais federais.

Senado Federal

Para o Senado, em primeiro lugar aparece o candidato Waldez Góes (PDT), com 24% dos votos. Em segundo, Gilvam Borges (PMDB) com 18,3%. Em terceiro lugar, João Capiberibe (PSB) com 15,3%. Em quarto lugar, Randolfe Rodrigues (PSOL) com 14,1%. O candidato Papaleo Paes (PSBD) com 6,2%. O professor Marcos (PT) com 1,8%. Já o Claudio Vigilante (PSTU) com 0,3%. Não souberam ou não responderam somam 17,5%. Brancos e nulos 2,4%.

Como se observa, a eleição para o Senado Federal está completamente aberta, pois o número de indecisos é altamente significativo. Vai depender muito da rejeição de cada candidato ou, também, daquele que conseguir captar o voto dos indecisos. São mais de 17% que ainda não sabem em quem votar para o Senado. A diferença entre o primeiro colocado e o quarto gira em torno de 10%.

Deputado federal

A pesquisa para deputado federal foi expontanea. O resultado é o seguinte: em primeiro lugar aparece os indecisos com números bastante significativos de 52,9% que ainda não tem candidato nenhum. Em segundo lugar aparece Janete Capiberibe (PSB) com 4,8%. Em terceiro, Marcivânia (PT) com 4,7%. Em quarto Vinícius Gurgel (PRTB) com 4,6%. Em quinto, a deputada federal Dalva Figueiredo (PT) com 3,7%. Em sexto, Fátima Pelaes (PMDB) com 3,4%. Em seguida, Bala Rocha (PDT) com 3,1%. Davi Alcolumbre (DEM) vem em seguida com 2,2% e Milhomen (PCdoB) com 2,1%.

Vale ressaltar que esses percentuais não significam que serão esses os oitos nomes eleitos para a Câmara Federal. Como sabemos, o número de indecisos é alto e a eleição é proporcional, ou seja, vai depender muito da coligação em que cada um desses candidatos se encontra, podendo um ter menos votos do que outro candidato e, mesmo assim, ser eleito.

Deputado estadual

Para deputado estadual, a escolha dos entrevistados foi espontânea. O resultado foi o seguinte: em primeiro lugar ficou os que não sabem ou não responderam, com 40,4%. Em segundo aparece Marília Góes (PDT) com 5,0%. Em terceiro Eider Pena (PDT) com 2,7%. Em quarto Telma Gurgel (PRTB) com 2,4%. Em seguida, Michel JK (PSDB) com 2,2%. Mira Rocha (PTB) com 2,1%. Moisés Souza (PSC) teve 2,1%. Dalto Martins (PMDB) com 1.9%. Maria Góes (PDT) teve 1,8%. Cristina Almeida (PSB) com 1,5%. Isaac Alcolumbre (DEM) 1,5%. Rusivan (PDT) com 1,5%. Junior Favacho (PMDB) com 1,4%. Bruno Mineiro (PTdoB) com 1,4%. Ruy Smith (PSB) com 1,2%. Roseli (DEM) com 1,2%. Kaká Barbosa (PTdoB) com 1,2%. Edinho Duarte (PP) com 1,2%. Alexandre Barcellos (PSDB) com 1,0%. Keka Cantuária (PDT) com 0,9%. Dr Brasil (PRB) com 0,9%. Manoel Mandi (PV) com 0,9%. Gatinho (PTB) com 0,9%. Charles Marques (PSDC) com 0,9%. Zé Luis (PT) com 0,9%.

Assim como nas outras tendências de voto, o número de indecisos é alto e a eleição é proporcional, ou seja, vai depender muito da coligação em que cada um desses candidatos se encontra, podendo um ter menos votos do que outro candidato e, mesmo assim, ser eleito.

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