Por Ricardo Santos
No dia 5 de janeiro escrevi um artigo que foi publicado em vários sites, entre eles o http://www.correaneto.com.br, com o título Gilvam Borges, perdoe-me, mas o senhor é um fanfarrão (http://www.correaneto.com.br/site/?p=19180). Na verdade, cada palavra daquela cabe para este momento.
Por que finalmente o ex-senador Gilvam Borges, líder do tal governo paralelo conseguiu o que ele mais queria: ser preso, chamar atenção da mídia e sair como vítima. Detalhe: essa será só mais uma das inúmeras prisões que ainda irão ocorrer, tendo como objetivo desestabilizar o governo. E mais, ainda na delegacia ele anunciou que seu próximo passo será climatizar a Maternidade Mãe Luzia. E tome mais prisão.
Não quero aqui defender este governo, que possui sim suas falhas, mas é preciso e necessário lembrar que este senhor e os veículos de comunicação que estão sob seu comando, praticamente se calaram na Operação Mãos, quando dois governadores Waldez e Pedro Paulo, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Miranda, e a ex-primeira dama, hoje deputada estadual, Marília Góes, além do prefeito de Macapá, Roberto Góes, foram presos pela Polícia Federal.
Querer agora ser o arauto da verdade é subestimar nossa inteligência. Que este governo precisa ser fiscalizado, claro que precisa, como qualquer outro. Mas o que a sociedade não pode permitir é que o tal governo paralelo cause o caos, que tente através de parte da imprensa manipular a opinião pública.
Demos uma chance a essa mudança propagada pelo governador Camilo Capiberibe e daqui a três anos, será a hora da prestação de contas. Enquanto isso é dever não somente do governo paralelo, mas de todo cidadão, fiscalizar o Poder Executivo, Legislativo e Judiciário e separar o joio do trigo.
1 comentários:
O contra-argumento desta fanfarronice é óbvio. Este Sr. ocupou o cargo público de Senador do Estado do Amapá durante um bom tempo. Neste período não houve nem menção às questões e preocupações externalizadas como as de agora (as tais ações do governo paralelo), portanto, ele pode tentar obter a publicidade e a fama que quiser, e ainda assim no final das contas só demonstrará ter uma sede insaciável por poder e por que não, em última instância, por dinheiro (além de deixar claro que não anda lá muito bem das idéias). O povo amapaense é ingênuo, mas tenho lá minhas dúvidas de que caía neste 'papo furado'.
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