Fonte: Diário do Amapá
Cercadas de mistérios as mortes do empresário Geraldo Novaes Lessa, 55 anos, (Geraldão) e da advogada Joana D'Arc dos Santos Alfaia, 40 anos, ocorridas na tarde de sábado, 7, no interior de uma Mitsubishi estacionada na avenida Coaracy Nunes, centro de Macapá (AP), tem um novo enigma. De acordo com a delegada Maria de Lourdes, da Delegacia Especializada em Crimes Contra Pessoa (Decipe), o resultado preliminar do exame residuográfico feito pela Polícia Técnico Científica (Politec) atestou pólvora nas mãos de ambas as vítimas.
"Preliminarmente os peritos me adiantaram que o exame deu positivo para presença de pólvora nas mãos do casal. Outra afirmação é de que não existiu a presença de uma terceira pessoa na cena do crime, como chegou a se ima-ginar", disse a delegada em entrevista ao Diário do Amapá, por telefone, na tarde de ontem (9).
Segundo ainda a presidente do inquérito, Joana D'Arc levou um tiro no ventrículo direito (câmara pulsante do coração) e outro na cabeça que transfixou o cérebro provocando a perda de massa encefálica. Geraldo Lessa teve um tiro que perfurou o peito, atingindo o coração. "A presença de pólvora em uma das mãos de Joana não significa que ela tenha manuseado a arma. A pólvora, pela avaliação inicial da perícia, pode ter sido lançada contra a mão da advogada quando ela possivelmente tentou se defender. Os peritos também adiantaram que é impossível ela ter se atirado duas vezes, já que ambos os locais atingidos causariam morte imediata", esclareceu a autoridade policial.
Agora a delegada disse que vai ouvir algumas pessoas para formalizar o inquérito. Ela aguardará, ainda, pela conclusão de todos os exames feitos pela perícia, que devem mostrar com detalhes como tudo aconteceu. "Tecnicamente a perícia vai mostrar o que ocorreu no interior do carro. Mas o que motivou o crime de homicídio seguido de morte é algo que talvez seja incapaz de se descobrir. É um segredo que vai com eles", relatou a delegada.
11 de janeiro de 2012
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