Devido ao alto índice de denúncias relacionadas ao valor cobrado na compra do gás de cozinha (GLP), o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/AP) realiza, no período de 18 a 20 de janeiro, uma vasta fiscalização nas revendedoras do produto para verificar se há abusos praticados pelas empresas. A ação acontece nos municípios de Macapá e Santana.
De acordo com a chefe de Fiscalização do Procon, Marcela Queiroz, o Instituto vem monitorando periodicamente a revenda e o valor cobrado pelo gás e na semana passada constatou que houve um aumento médio de R$ 2,00 no preço do botijão de 13 quilos.
"Por conta dessa majoração, o Procon entrou em contato com o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás no Estado do Amapá (Cinergas) para verificar o motivo. Antes o gás custava R$ 45,00 e hoje sai a R$ 47,00. O esclarecimento repassado pelo sindicato foi de que o aumento se deu devido à cobrança de um alvará municipal e à inclusão de uma taxa aplicada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam)", diz Marcela.
Alguns consumidores que procuraram o Procon informaram que determinadas revendedoras estavam cobrando até R$ 49,00 pelo gás, o que é considerado abusivo.
Durante a fiscalização o Instituto estará verificando o valor cobrado, se no estabelecimento há cartas informando o preço e se antes da entrega a empresa informa o consumidor sobre o valor da taxa.
Ainda segundo o Procon, a taxa cobrada pelo serviço de entrega é permitida, mas a empresa tem de informar na hora do pedido, não podendo ultrapassar o limite de R$ 2,00, para que o consumidor fique ciente.
Por Cristiane Mareco/Secom
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