Fonte: Folha de S. Paulo
O Brasil é o terceiro país da América Latina onde mais ocorreram assassinatos de jornalistas em 2011. Segundo ranking elaborado pela SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), 4 das 24 mortes de profissionais de comunicação registradas foram no país, que fica atrás apenas do México (7 mortes) e de Honduras (5).
Também estão no ranking Peru (3), Colômbia (1), El Salvador (1), Guatemala (1), Paraguai (1) e República Dominicana (1).
Os quatro jornalistas brasileiros citados pela SIP são Luciano Leitão Pedrosa (morto em Pernambuco, em abril), Valério Nascimento (Rio, em maio), Edinaldo Filgueira (Rio Grande do Norte, em junho) e Vanderlei Canuto Leandro (Amazonas, em setembro).
Em novembro, também foi morto com um tiro de fuzil o cinegrafista Gelson Domingos, 46, da TV Bandeirantes, enquanto registrava uma operação policial em uma favela na zona oeste do Rio.
Questionada por que o assassinato não foi contabilizado, a SIP não respondeu até a conclusão desta edição.
De acordo com a entidade, a morte de 24 repórteres em 2011 mostra um perigoso avanço do crime organizado na região, em muitos casos em conluio com funcionários corruptos da administração.
Ainda sobre o Brasil, a SIP lista dois atentados contra jornalistas, duas prisões, oito agressões físicas, seis casos de censura judicial e três abusos de poder em 2011.
12 de janeiro de 2012
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