Fonte: Portal G1
Um satélite levará internet em banda larga para cidades em que a fibra ótica ou o rádio não chegam, segundo Arthur Coimbra, diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, que cuida do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Coimbra falou com o G1 durante o I Fórum de Internet do Brasil, que aconteceu ontem (14) em São Paulo.
“O plano original do PNBL é aproveitar as fibras óticas que já existem e estão em pose das estatais, mas elas não estão presentes em todos os municípios. O plano também prevê saltos de rádio, mas isso só pode ser levado para até 100 quilômetros de distância das fibras”, explica.
Para os municípios que não estão nessa área –cerca de 1.200--, será usada a internet por satélite, segundo Coimbra. “São principalmente na região Norte e Nordeste. São regiões como o centro-sul do Pará e o Amazonas”, disse.
O satélite está sendo produzido em uma parceria do Ministério das Comunicações com a Agência Espacial Brasileira e o Ministério da Defesa. Os gastos previstos para o projeto são de cerca de R$ 720 milhões e o satélite deve começar a fornecer internet em 2014, diz Coimbra.
O diretor conta que o custo da internet por satélite atualmente ainda é muito caro. “Sei de um município do Amazonas que precisou pagar R$ 12 mil por mês pela conexão de 1 Mbyte. O link é caro porque é escasso”, conta. Segundo Coimbra, a Telebrás usará uma nova tecnologia para cobrar mais barato pela banda.
Enquanto isso, os usuários de internet em Macapá (Amapá) chegam a pagar até R$ 650 por 1 Mbyte de internet por mês, segundo Marsolio Lima, presidente do Sindicato de Tecnologia da Informação do Amapá. “Por uma conexão de 54 Kbytes, pagamos R$ 100”, conta. “O único Telecentro que funcionava pelo poder público na cidade foi fechado este mês.”
15 de outubro de 2011
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