O juiz federal Guilherme Mendonça do Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou ontem (19) o pedido de redução de fiança de R$ 109 mil ao pastor Wladimir Furtado, preso na Operação Voucher, da Polícia Federal, que investigou desvios de dinheiro público do Ministério do Turismo.
Furtado é um dos 36 presos na semana passada pela Polícia Federal durante a Operação Voucher. Ele foi solto dia 13 de agosto após obter um habeas corpus. Diante da negativa do juiz, o advogado do pastor, Maurício Pereira, afirmou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No início da semana, o pastor foi a rádios e a uma emissora de televisão do Amapá pedir ajuda para cobrir um cheque de R$ 109 mil, valor estipulado pela Justiça como fiança para que ele fosse liberado da prisão.
A defesa de Furtado pediu que a fiança fosse reduzida em dois terços do valor original. A lei permite que, em alguns casos, a fiança possa ser reduzida em até dois terços do valor originalmente estabelecido pelo juiz.
Nesse caso, ele pagaria R$ 36, 3 mil, valor que, segundo o advogado, já teria sido arrecadado pelo pastor .
Caso não obtenha a redução do valor, o pastor poderá ser preso nesta segunda-feira (22) quando a Justiça do Amapá for informada da devolução do cheque.
A defesa conseguiu na Justiça do Amapá prazo até esta sexta para que o dinheiro estivesse na conta do pastor, mas negou o pedido de redução do valor. Sem conseguir arrecadar o dinheiro, Furtado recorreu ao TRF-1 para tentar novamente rever a fiança.
“Familiares e amigos estavam tentando fazer empréstimos, mas até isso é difícil para conseguir transferir para a conta”, disse o advogado.
20 de agosto de 2011
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