21 de junho de 2011

No Amapá, acordo entre governo e sindicato põe fim à greve dos professores

Após 34 dias de greve, os professores estaduais decidiram colocar ponto final ao movimento, a partir da assinatura de um acordo firmado entre o sindicato da categoria e governo do Amapá.

A assinatura ocorreu no gabinete da Procuradoria Geral do Estado (Prog) com a presença do Secretário de Estado da Educação interino, José Maria Lobato e diretores do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap).

O presidente do sindicato reconheceu o empenho do governador em querer resolver o problema, e por isso os encontros sempre demonstraram harmonia até que houve entendimento e conclusão para por fim ao movimento de greve.

O sindicalista ressalta ainda que a partir de agora, a entidade vai trabalhar junto a Secretaria de Educação para promover a reorganização do calendário escolar. Rui Valdo garantiu que a partir desta quarta-feira, 22, os professores retornam as escolas para suas atividades normais.

O secretário interino da Seed, José Maria Lobato, comemorou a assinatura do acordo e fim da greve, conclamando aos estudantes para voltarem às salas de aula nesta quarta-feira, 22.

Segundo ele, o mais difícil nesta negociação foi vencer algumas intransigências do sindicato, mas com a assinatura do governador Camilo Capiberibe ouve entendimento entre as partes com revogação do Artigo 3º da Lei 1540.

Para o secretário de Educação, o ano letivo foi prejudicado com a greve, mas que as alterações serão feitas apenas no final do ano com prorrogação das aulas para os meses de dezembro deste ano e janeiro de 2012.

O procurador geral do Estado, Márcio Figueira, ressaltou o avanço em vencer na rodada de negociação algumas exigências impostas pelos sindicalistas em determinados pontos durante as reuniões que pretendiam acabar com a paralisação.

De acordo com Márcio Figueira, o governo não tinha condições de arcar com o reajuste de 6,57% para a educação. Segundo ele, o mais importante foi garantir o direito dos estudantes em ter aulas.

Para firmar a assinatura do acordo, as exigências foram estudadas no documento que previa o ajuste, mas garante o que foi acertado ficou satisfatório para todas as partes, embora a categoria tivesse aberto mão de algumas exigências.

Fonte: SECOM/GEA

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