Há um tempo o Campus da Universidade Federal do Amapá (Unifap) foi palco de um assalto a agência do Banco Santander, que fica dentro da Instituição, desde então o assunto segurança vem ganhando cada vez mais espaço, em meio ao Movimento Estudantil, pois não se sabe a quem recorrer, porque as autoridades que deveriam ser responsáveis pelos fatos só fazem promessas e deixam a ação para o futuro.
Seguranças que preferem não fornecer seus nomes, por temerem punições, afirmam que com o material que dispõem, não há condições de um fornecimento pleno dos serviços. De acordo com o histórico em 1996 quando o número de turmas eram bem inferiores, a equipe de segurança contava com 8 pessoas, e hoje 15 anos depois, a infraestrutura está quase 3 vezes maior e só conta com 10 seguranças, ou seja o número é insuficiente para a demanda.
“Desde quando comecei a trabalhar na instituição não foram feitas mudanças para nos ajudar no serviço, e quem sofre nessa linha de frente somos nós, os seguranças, que somos cobrados de todos os lados, porém nossa infraestrutura é mínima”, afirmou segurança, que quer manter sua identidade em sigilo.
A situação fica mais difícil de ser controlada quando ocorrem as festas universitárias, realizadas no Centro de Convivência - CV, pois os organizadores não oferecem serviços de segurança, fato que aumenta a movimentação, pois nesses dias há movimentos de pessoas de fora da instituição.
“Uma das dificuldades está baseada no tipo de serviço que oferecemos, somos servidores patrimoniais, ou seja, não podemos fazer revistas ou prender pessoas, esse trabalho é da polícia. Um jeito de oferecer maior segurança, seria se tivesse uma viatura da polícia militar para a ronda dentro da Universidade, porém a PM não tem jurisdição dentro do campus, pois o mesmo é considerado território federal, ou seja, só a polícia federal pode adentrar nos campus universitários”, conclui o segurança. Situação essa que deixam ladrões a vontade para fazerem o que bem desejam, sem contar que o campus já está virando palco do consumo de drogas.
Fonte: Jornal do Dia
28 de maio de 2011
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