Os investimentos que o governo do Amapá, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), via Ministério do Desenvolvimento Social e Caixa Econômica Federal (CEF), irão normalizar o fornecimento de água potável e aumentar a capacidade de atendimento à população de 53% para 75%. São R$ 83,659 milhões de investimentos, sendo R$ 71,753 do governo federal e R$ 11.906 milhões de contrapartida do Estado.
Os recursos estão sendo investidos na reabilitação dos dois módulos de tratamento no bairro do Trem, na construção de mais um módulo de tratamento dentro da mesma área, passando a capacidade de tratamento de 1.100 litros, ou 95.040m³/dia, para 1.650 litros, ou 142.560m³/dia.
O projeto inclui ainda construção de mais três reservatórios semi-enterrados de 10.000 metros cúbicos cada, passando a capacidade de reservação da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), de 8.500 metros cúbicos para 38.500 metros cúbicos; construção de 6,4 km de adutoras e 2,5 km de subadutoras; implantação de seis conjuntos moto bomba de 250 CV, cada, nas caixas d’água; e substituição, implantação e readequação de rede de distribuição, com um total de 67 km, que corresponde aos anéis primários de distribuição da rede secundária e da sub-adutora Santa Rita.
Partes dos recursos estavam disponíveis desde 2007 e, por pouco, o Estado não perdeu a verba. Nos últimos meses o atual governo vem trabalhando para recuperar o tempo perdido e acelerar a execução das obras. De acordo com dados da própria Caixa Econômica Federal (CEF), os serviços já executados totalizam R$ 12,178 milhões e correspondem a 12,87% do valor total dos contratos.
O governo do Estado garantiu mais R$ 21,8 milhões, provenientes de financiamento junto ao BNDES, com previsão de início das obras no 2º semestre do corrente ano. Os investimentos vão permitir a Caesa ampliar a rede de distribuição de água para os bairros Pantanal, Renascer e Novo Horizonte.
Além dos investimentos em infraestrutura, recentemente o governador Camilo Capiberibe destinou à Companhia outros R$ 2 milhões ao projeto de recadastramento de usuários de Macapá. O objetivo é conhecer o número exato de residências com ligação a rede de água do Estado e, com isso, melhorar a receita da Caesa. O órgão vai precisar de recursos próprios nos próximos anos, para manter a nova estrutura que vem sendo construída.
De acordo com o presidente da empresa, engenheiro Ruy Smith, a prioridade no momento é garantir a execução de todos os recursos disponíveis e, ao mês o tempo, captar ainda mais investimentos para a área. “É inaceitável que a população não tenha água em casa, morando às margens do rio Amazonas” afirma Ruy Smith.
Todas as obras em execução, através de recursos do PAC, tanto em Macapá como em Santana, acabam de ser inspecionadas pelo juiz federal João Bosco Costa Soares. O magistrado tem elogiado o empenho do governo e da Caesa na execução dos projetos e, também, a determinação do governador em dar prioridade aos projetos de água e esgoto no Estado.
Fonte: Ascom/CAESA
10 de maio de 2011
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