Veio a óbito no Hospital de Emergência de Macapá (AP), José Bruno Chucri, 19 anos, vulgo “Batata”, que havia sido vitimado por arma de fogo na última segunda feira, 11, e após ter passado por procedimentos cirúrgicos para a retirada das sete projéteis, encontrava-se em recuperação, com previsão de alta para os próximos dias, no Bloco 03, leito 11 do HE.
Entretanto, na madrugada deste sábado, 16, uma pessoa trajada e instrumentada como um enfermeiro, por volta das 2h30, adentrou no HE, procurou pela vítima em alguns leitos e dizendo ser o responsável pela aplicação da medicação, injetou uma substância com característica escura na veia do paciente o que resultou no óbito depois de algum tempo.
Os médicos residentes de plantão e demais profissionais da saúde prestaram assistência imediata tão logo foram avisados do ocorrido pela acompanhante da vítima. José Bruno chegou a ser entubado, ficou no respirador, foi reanimado, mas, veio a óbito por volta das 3h25.
O homicídio, que teve uma elaboração sofisticada, planejada para burlar a segurança do HE, agora está sob a investigação da Polícia Civil, sob a responsabilidade do delegado Paulo Renner, cujo trabalho já começou.
“Estamos a partir de agora, empenhados na investigação deste caso, inclusive para chegar ao retrato falado do criminoso o mais breve possível”, declarou o delegado, que aproveitou para pedir o apoio da imprensa na divulgação desta peça de identificação tão logo a tenha definida.
O corpo da vítima seguiu para a Polícia Técnica, assim como a seringa com resquícios da substância injetada na vítima do crime. “Precisamos agora aguardar o laudo pericial que geralmente é liberado em um prazo que varia de até 20 dias”, explicou o delegado plantonista do Centro de Integração em Operações de Segurança Pública e do Pacoval (Ciosp), Paulo Renner.
A fim de contribuir com as investigações do processo e com os procedimentos legais cabíveis frente a esta fatalidade, o secretário estadual de Saúde, Edilson Mendes Pereira, determinou abertura do processo de sindicância para apuração dos fatos.
Quanto à questão da segurança do HE, a diretora Edna Maria da Silva informou que existe a permanência diária de um Policial Militar e de agentes de portaria.
Segundo Edílson Pereira, os sistemas de monitoramento dos equipamentos públicos da Saúde estão sendo readequados e recolocados em funcionamento. Também está em andamento o processo de licitação para cotação de empresas especializadas em Vigilância a fim de atender os equipamentos públicos na Saúde.
Christina Hayne/Sesa
Assessora de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social
17 de julho de 2011
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