5 de outubro de 2010

AP e TO não elegem candidatos envolvidos em escândalos

Os candidatos do Amapá e do Tocantins cujos nomes foram citados em casos de suspeita de corrupção ou fraude durante a campanha das eleições 2010 não conseguiram se eleger.

Foi o que ocorreu, por exemplo, com o governador do Amapá e candidato à reeleição, Pedro Paulo (PP). Pedro Paulo ficou no quarto lugar, com 13,50% dos votos. Em meados de setembro, o governador ocupou o noticiário por ter sido preso durante a Operação Mãos Limpas.

Pedro Paulo ficou detido durante nove dias na carceragem da Polícia Federal, suspeito de envolvimento em suposto esquema de corrupção no estado. Ele reassumiu o cargo na noite do dia 20 de setembro.

Também no Amapá, o candidato ao Senado Waldez Góes (PDT), que também esteve preso, ficou em terceiro lugar, com 20,45%. Ao lado de Pedro Paulo, ele era apontado pela PF e pelo Ministério Público Federal como líder de um suposto esquema de desvio de recursos públicos, por meio de fraudes de licitações e cobrança de propina, em pelo menos seis dos principais órgãos do governo local.

Às vésperas das eleições, o estado do Tocantis ganhou destaque no noticiário por causa de um inquério sobre fraude em licitações em que o governador, Carlos Amorim Gaguim (PMDB), era citado. O Ministério Público Estadual de São Paulo apontava o governador, candidato à reeleição, e o procurador-geral do Estado, Haroldo Rastoldo, como integrantes de uma "organização criminosa".

Gaguim ficou em segundo lugar na corrida pela reeleição ao governo do estado. O atual governador obteve 49,48% dos votos. O estado elegeu Siqueira Campos no primeiro turno, com 50,52% dos votos.

Por Emanuel Costa e Portal G1

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