Perseguição policial foi transmitida ao vivo: “Foi um show de horrores”, diz PM envolvido em perseguição em SP
O sargento da Polícia Militar Marcelo Aparecido Ferreiro escapou por pouco de ser atropelado pelo criminoso que causou uma confusão no trânsito durante perseguição na tarde desta sexta-feira (8)
O suspeito bateu em carros e atropelou pelo menos três motos das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) já na Zona Oeste de São Paulo. O homem foi preso. A perseguição provocou pânico entre motoristas, que tentaram sair dos carros e correr. Duas pessoas ficaram feridas: um policial e o suspeito.
Os policiais perseguiram o carro do suspeito pouco antes das 18h. O criminoso encontrou um congestionamento e tentou abrir passagem, acelerando o carro e atingindo o veículo da frente. Depois, ele deu ré, colidindo com motos da Polícia Militar e outros veículos - dez carros. Os policiais atiraram contra o suspeito e ao menos dois tiros atingiram o automóvel em fuga.
O sargento Ferreiro foi prensado entre um ônibus e o carro do criminoso no momento em que o suspeito deu marcha a ré, atropelando os policiais. "Quando ele deu ré, pensei que ia ter uma fratura exposta ou morrer."
"Em 16 anos de polícia, foi a primeira vez que vi isso. Mesmo com vários carros atrás, ele foi abrindo caminho", disse Ferreiro.
O major Marcel Soffner, porta-voz da Polícia Militar, informou que o carro foi roubado na região central. Os policiais suspeitaram do homem, tentaram uma abordagem e iniciaram a perseguição. O suspeito preso tem passagem por furto, roubo e receptação, segundo a PM. Ele levou um tiro na mão.
"A informação que nós temos é que ele era procurado pela polícia e havia roubado o carro recentemente", disse o delegado Marco Aurélio Batista, do 23º DP.
“Impedi a fuga”
O microempresário Alexandre Félix de Oliveira, de 32 anos, estava com o filho de 8 anos em um dos carros atingidos pelo suspeito
Quando os policiais começaram a atirar no automóvel em fuga, ele disse que se jogou em cima do filho para protegê-lo. Um policial percebeu que havia uma criança em um dos carros e gritou para que cessassem o tiroteio. Nesse momento, o microempresário desceu do carro com o menino e correu. “Foi bastante rápido, não deu nem tempo de pensar que podia morrer”, contou. “Espero não passar por isso novamente nunca mais.”
O criminoso atingiu, no total, dez veículos: um ônibus da Viação Gato Preto, um Renault, um Siena, um Citröen C3, um ônibus de fretamento, uma Fiorino, um Pajero, um Corsa, uma Montana e um Corolla.
A estudante e auditora Érica Leung Kuan, de 19 anos, estava nesse último carro, um dos mais danificados. O carro com o suspeito colidiu com o automóvel dela no momento que tentava fugir de ré. O tiroteio aconteceu a poucos metros do carro dela. “Foi tudo muito rápido e não consegui fazer nada, fiquei dentro do carro olhando. Eu nunca tinha presenciado uma cena de violência na vida e a gente fica um pouco assustada”, contou.
Fonte: Portal G1
Tremor de magnitude 4,6 atinge Brasília e Goiás
O Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília registrou um tremor de terra nesta sexta-feira (8) na divisa entre Goiás e Tocantins, com reflexo no Distrito Federal. Segundo o diretor do observatório, George Sand, o tremor teria ocorrido na região da cidade de Mara Rosa, em Goiás.
Dados preliminares da UnB mostram que o tremor teve magnitude de 4,6 na escala Richter, o maior já registrado na região central do país. Houve dois tremores sequenciais registrados, por volta das 17h. Ainda segundo o diretor do observatório, há chances de acontecer novos tremores nesta sexta e durante o feriado.
“É normal que toda atividade sísmica tenha novos tremores. Esperamos que não sejam maiores do que esse que já aconteceu porque o nível registrado é relativamente alto para nosso padrões”, afirmou Sand.
O serviço de pesquisa geológica norte-americano (U.S. Geologic Survey) registrou o tremor em sua página na internet. De acordo com o órgão, o abalo teve magnitude 5 e teria ocorrido a uma profundidade de
Por volta das 17h15, moradores de Brasília relataram casos de tremores
O Corpo de Bombeiros de Brasília registrou nais de 200 ligações devido ao tremor. Segundo o tenente Xavier Fernandes, ainda havia pessoas ligando uma hora depois dom tremor. Até as 18h20, os Bombeiros não registraram caso de abalos
"Os livros na estante tremeram, os móveis, a cama também. Mas foi bem rápido, cinco segundos, talvez menos. Não deu tempo de ficar apavorado", afirmou o arquiteto Marcelo Sávio, morador da Asa Sul, em Brasília.
A estagiária do Ministério do Desenvolvimento Social Samara Correia, que trabalha no 5º andar do prédio, disse que sentiu o tremor. "Foi bem leve, mas como costuma não ter nenhum tremor [em Brasília], a gente estranhou. Foi só o chão tremendo, nada muito forte. Nem todo mundo sentiu. Eu mesma fiquei na dúvida. As pessoas se olharam perguntando: 'você sentiu?'"
O empresário Kdu Peixoto trabalhava em seu escritório na Asa Norte, em Brasília, quando sentiu o tremor. "Tremeu como se aqui embaixo passasse uma linha de trem. Eu coloquei a mão na mesa e senti, durou uns 8 ou 10 segundos", disse.
No Tribunal de Justiça do Distrito Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, os funcionários também sentiram o tremor. O presidente em exercício do Tribunal de Justiça do DF, Lecir Manoel da Luz, determinou, pouco antes das 18h, que o prédio do tribunal fosse esvaziado.
No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o tremor, houve orientação da Defesa Civil para que os servidores deixassem o local para que fosse verificada a estrutura do prédio. Depois de liberada a sede do tribunal, os funcionários puderam retornar ao trabalho.
A assessoria de imprensa do Ministério das Cidades, no Setor de Autarquias Sul, em Brasília, informou que o prédio foi quase todo esvaziado. Os funcionários da assessoria, que fica no térreo do edifício, não sentiram o tremor, mas os servidores que trabalham em andares superiores ficaram assustados e começaram a deixar o edifício.
No Palácio do Planalto, os bombeiros destrancaram as portas de emergência para permitir uma eventual saída de pessoas em caso de novos tremores. A central dos bombeiros na sede oficial da Presidência informou que a medida é um "procedimento padrão". Alguns funcionários do 4º andar do Planalto sentiram o tremor, mas não foi necessário evacuar o edíficio.
Fonte: Portal G1
Para não perder jogo universitário, aposentado adia cirurgia cardíaca
O norte-americano Major Hester, de 69 anos, decidiu adiar uma cirurgia para colocação de um marcapasso para não perder neste sábado (9) a transmissão de um jogo universitário de futebol americano, segundo reportagem do "Detroit News".
Hester adiou o procedimento que estava agendado para quinta-feira (7) até a próxima semana, pois não quer perder a partida entre o time da Universidade de Michigan e o da Universidade do Estado de Michigan, que será disputado
Torcedor dos Spartans, time da Universidade do Estado de Michigan, Hester disse que não quer arriscar a possibilidade de não ver o jogo, já que poderia passar mal na mesa de cirurgia, o que o impediria de ver o duelo.
"Você nunca sabe", disse Hester. "É como entrar em um combate. Você pode voltar para casa vivo ou pode voltar morto", disse o aposentado, que sofre de cardiomiopatia, condição em que o músculo cardíaco fica fraco. "O que quer que aconteça, eu quero ver o jogo", disse.
Fonte: Portal G1
Versão feminina do Viagra não será mais fabricada, diz laboratório
O laboratório alemão Boehringer Ingelheim anunciou nesta sexta-feira (6) que parou de desenvolver o "Viagra feminino", pois não conseguiu convencer as autoridades reguladoras dos EUA de que a pílula seria capaz de estimular a libido.
"A decisão não foi fácil, considerando o estágio avançado do desenvolvimento", disse Andreas Barner, executivo-chefe do laboratório.
Havia grande expectativa quanto ao sucesso comercial da pílula, voltada para mulheres antes da menopausa com uma redução persistente e inexplicável do desejo sexual.
Ele seria uma resposta feminina ao Viagra, a famosa pílula azul da Pfizer para os homens. Mas a libido feminina se mostra mais difícil de ser manipulada com medicamentos.
Consultores do governo norte-americano disseram em junho que a pílula cor de rosa da Boehringer, baseada na substância flibanserin, tinha resultados insatisfatórios e gerava riscos inaceitáveis. Quase 15 por cento das mulheres pararam de tomar os comprimidos antes do final do estudo, devido a efeitos colaterais como depressão, desmaios e fadiga.
O FDA (órgão que avalia medicamentos nos EUA) pediu mais explicações à Boehringer, e o laboratório disse que isso foi decisivo na sua decisão de interromper o projeto.
Fonte: Agência Reuters
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