Muitos deputados estaduais, federais e candidatos eleitos nestas eleições poderão não assumir. Tudo por conta das cassações que acontecem, principalmente, por compra de votos e aplicação da lei eleitoral. A situação para o Senado Federal é a que mais chama a atenção. Hoje, o Amapá tem o direito de ocupar três vagas no Senado. Nas eleições deste ano, duas destas vagas foram disponibilizadas. A terceira é ocupada pelo presidente daquela Casa de Leis, José Sarney (PMDB), eleito pelo Amapá e que tem mandato até 2015.
A grande indefinição para as duas vagas no Senado surge de duas situações: a primeira é que o candidato João Capiberibe (PSB), eleito para a segunda vaga, não teve seus votos computados por conta de ter sido barrado pela Lei Ficha Limpa. A legislação, por sua vez, vive um momento de indefinição, já que a mais alta corte de Justiça do país, o STF (Supremo Tribunal Federal), não chegou a uma conclusão se a lei vale ou não para este ano.
O ministro do TSE, Arnaldo Versiani, prevê somente para dezembro, pouco antes da diplomação, a decisão sobre a Ficha Limpa. Já o ministro do TSE, Ricardo Lewandowski afirmou que todos os recursos deverão ser julgados até 31 de outubro. No Amapá, a deputada federal Janete Capiberibe (PSB), esposa de João Capiberibe, também está com a candidatura barrada por compra de votos.
Outra situação que chama a atenção é o caso vivido pelo senador Gilvam Borges (PMDB), o terceiro eleito para a vaga. Como os votos de João Capiberibe não foram computados, então Gilvam fica com a vaga. A grande dificuldade para o candidato, porém, surgiu momentos antes do pleito de primeiro de outubro.
Gilvam tinha como suplente o candidato Geová, do mesmo partido. No entanto, um pedido feito nos últimos minutos antes do primeiro turno colocou o candidato em maus lençóis. A solicitação de mudança foi para que seja substituído o nome de Geová pelo nome de Geovani Borges (PMDB), irmão de Gilvam e que atualmente é seu suplente.
O Ministério Público Eleitoral entrou com um pedido de impugnação por conta da solicitação. O caso foi parar na Justiça e será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AP).
Em toda essa situação de incertezas, quem aguarda para tomar posse como senador pelo Amapá é Waldez Góes (PDT), que ficou em quarto lugar com 106.751 mil votos (20,45%). Fontes do PDT disseram que a assessoria jurídica do candidato já trabalha para que a segunda vaga seja assumida por ele.
Fonte: Jornal do Dia
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