Por Ricardo Santos*
O anúncio feito pelo senador Randolfe Rodrigues(Psol/AP) de que a partir do dia 2 de junho, o macapaense poderia ter a internet em alta velocidade por meio do Plano Nacional para Banda Larga (PNBL), da Telebrás, tem causado constrangimentos aos funcionários da Você Telecom, que todos os dias recebem inúmeras ligações de usuários querendo aderir ao plano que custaria somente R$ 35,00. Atualmente, para ter internet banda larga é necessário pagar R$ 119,90 por um pacote de 300k.
O fato causou estranheza até para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que tomou conhecimento da situação e, por meio dotwitter, disse à deputada federal Dalva Figueiredo, que dia 1º de junho, quando veio a Macapá para participar do lançamento do Plano Nacional de Banda Larga, a empresa Você Telecom já estaria vendendo. “Já pedi para ligarem para eles”, disse o ministro se referindo aos técnicos do Ministério que verificassem juntoa empresa o que está ocorrendo.
“Recebi ligação do ministro Paulo Bernardo que jásolicitou informações sobre a empresa e da bancada do Amapá sobre o PNBL”, comentou a deputada Dalva usando micro blog twitter, garantindo tomarprovidências em relação ao assunto.
Vários consumidores, se sentindo lesados, estão querendo entrar com uma ação coletiva junto ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), alegando propaganda enganosa. Nem mesmo os funcionários da Você Telecom sabem informar quando o usuário terá acesso a este pacote no valorde R$ 35,00.
Em artigo assinado pelo senador Randolfe Rodrigues e publicado no dia 1º de junho no blog da jornalista Alcilene Cavalcante (http://www.alcilenecavalcante.com.br), ele deixou claro que “... a partir de amanhã (2/06) inicia-se um novo momento para o Estado do Amapá. Chega até o meu querido estado o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), um programa federal para atendimento à população de baixa renda com internet banda larga popular ao preço de R$ 35,00 o megabite”.
“Me senti enganado. Quero que digam afinal de contas quando o cidadão terá acesso a este tal Plano Nacional para Banda Larga, porque até agora isso tudo parece ser somente mais uma promessa política, que colocou em xeque até a credibilidade do ministro das Comunicações”, indignou o empresário Fernando Costa, que garantiu ir buscar seus direitos junto ao Procon por acreditar que foi enganado com o anuncio.
* Ricardo Santos é estudante de publicidade e comerciário
15 de junho de 2012
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