Fonte: Jornal Tribuna Amapaense
Não é de hoje que o Partido dos Trabalhadores no Amapá já anunciou para todo mundo que independentemente de parceiro político ou coligação, vem como cabeça de chapa para disputar o pleito ao palácio Laurindo Banha em 2012. Mas aí a questão essencial que todo especulador político na cidade se indaga: e o PSB? O partido que está no Governo do Estado atualmente, tem um nome fixo à prefeitura de Macapá, o da deputada Cristina Almeida, mesmo com verba indenizatória e tudo.
E o tão comentado acordo político, em que o partido dos Capiberibes apoiaria o PT em 2012, em virtude do apoio recebido por eles em 2008, que culminou na eleição de Camilo para o Setentrião, foi mesmo para o espaço. Em nota extraída do encontro da Executiva do PSB, o mesmo diz que a deputada é o nome certo para “a construção de uma frente política disposta a reconstruir a autoridade política e a capacidade administrativa do município de Macapá, abandonada pela atual gestão”, ou seja, para o PSB os petistas Dora Nascimento, Sérgio La Roque, Evandro Gama, Marcos Roberto e Joel Banha, não correspondem ao nível de exigência PSB para a prefeitura?
A reunião da Comissão Executiva Regional do PSB teve como prioridade, estabelecer a aliança com o PT. Os petistas, por sua vez, continuam o discurso de que na eleição majoritária de outubro, não aceitam ir a reboque de nenhum partido, pelo contrário, a sigla quer ter candidato próprio, ou seja, ser cabeça de chapa majoritária. Mas segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, as cúpulas nacionais de PT e PSB discutiram sobre uma aliança em torno da candidatura de Fernando Haddad para a prefeitura paulista. No final resultou que os petistas pretendem oferecer apoio ao PSB em todas as outras capitais, inclusive Macapá, em troca da aliança em São Paulo.
Segundo informações do diretório do partido, no último domingo (27) foram escolhidos os delegados que estarão no encontro de 9 de julho que é o decisivo para rumo que o PT vai tomar para as eleições desse ano.
Nos últimos meses este semanário já produziu inúmeras matérias sobre este posicionamento do PT em relação a sua candidatura majoritária, e obteve as mesmas respostas, excluindo os peesebistas de meterem a colher. Transformou-se num “toma lá dá cá”, os dois mostram força, querendo intimidar o outro, mas ninguém quer ceder. Como estamos falando de política, as convenções estão chegando e hora ou outra eles irão se encontrar e algo vai ser decidido. O PSB irá ceder? Ou o PT novamente será a sela do pangaré amarelo, este que olha ao longe a prefeitura, enquanto dá coices nos servidores do Estado.
30 de maio de 2012
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