21 de setembro de 2011

Polícia Civil identifica acusado de homicídio no Hospital de Emergências de Macapá

Após 60 dias de investigação policial e pericial foi desvendado quem é o responsável pela morte ocorrida em uma enfermaria do Hospital de Emergências (HE) em Macapá (AP), crime ocorrido no dia 11 de julho passado. A vítima J. B. S. C. foi atingido com uma injeção letal. 

De acordo com os delegados Celso Pacheco e Maria de Lourdes, dois homens foram identificados como autores do crime, que teve início no dia 11 de julho, no conjunto da Ego, zona Sul de Macapá, quando J. B. S. C. foi ferido com pelo menos 7 tiros.
 
Um amigo dele, identificado como E. T. L. também ficou lesionado, ambos foram levados para o HE, sendo que dias após o crime teve repercussão, ou seja, um dos acusados soube que J. B. S. C. sobreviveu, entrou no hospital sem ser notado e matou o rapaz aplicando uma injeção contendo veneno para matar ratos. 

A equipe do delegado Celso Pacheco iniciou as investigações, identificando os acusados como B. W. N. S. e E. S. C. Segundo a Polícia, E. S. C. atirou nas vítimas, por isso está sendo procurado por tentativa de homicídio. 

Já o amigo dele é o responsável por invadir o hospital vestido de enfermeiro e ter aplicado a injeção na veia do paciente. Ambos estão foragidos, porém, com a prisão decretada pela Justiça. O motivo do crime foi disputa por tráfico de drogas. 
     
Para chegar a conclusão do crime material coletado no organismo da vítima foi examinado na Polícia Técnico Científica do Amapá, sob responsabilidade do perito criminal Bendito Alfredo Rodrigues, e no Instituto Médico Legal "Renato Chaves", no estado do Pará. 

Segundo ele, a substância usada foi raticida (chumbinho) e "carbamato", um inseticida também conhecido como "chumbinho", utilizado como rodenticida, por se tratar de um produto extremamente perigoso e altamente tóxico é um produto de uso proibido por lei. 

Na avaliação do perito, o produto pode matar uma pessoa em menos de 1 minuto devido sua potencialidade. A Polícia agora tenta localizar os responsáveis B. W. N. S. e E. S. C, para responderem pelos crimes que cometeram.

A população pode ajudar telefonando para o número 190, do Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciods), caso tenha informação sobre o paradeiro dos envolvidos.

Por José Maria Silva/DGPC

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