Fonte: Jornal do Dia
Apesar da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), ter sido a candidata mais votada no Amapá (com 62%), ela passou longe do Estado durante toda a sua campanha eleitoral.
Escapar do sol escaldante da linha do Equador e também das inúmeras reivindicações de um Estado fronteiriço não foi “privilégio” da candidata petista. Durante toda a campanha presidencial, nem mesmo o fato de uma acriana disputar a eleição ajudou os Estados do Norte do país a receber mais atenção dos três principais candidatos que disputaram as eleições deste ano.
Desde o começo da pré-campanha, em abril, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), somados, viajaram apenas quatro vezes à região, sendo que a candidata petista não veio nenhuma vez ao Norte.
Ao mesmo tempo, Minas, Estado considerado chave para a eleição, já havia recebido ao menos 22 passagens dos presidenciáveis - o mesmo volume de deslocamentos para o Rio de Janeiro.
Em agosto deste ano, ainda na corrida do primeiro turno, políticos experientes lançaram no Amapá o comitê Pro-Dilma, como forma de chamar a atenção da candidata para este rincão do país. Inclusive o evento teve a participação do presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB), que faz parte da bancada amapaense de senadores.
O próprio presidente Lula (PT) cogitou a possibilidade de vir ao Estado ainda no segundo turno, afim de participar do lançamento da quarta etapa da pavimentação da BR-210. Porém, tudo não passou de ensaio.
A obra é de cunho internacional e de forma indireta vai agregar valores à ponte binacional, que estará sendo inaugurada no próximo mês, interligando o país ao platô das Guianas. No entanto, nem Dilma e nem Lula quiseram saber de Amapá.
5 de novembro de 2010
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