Se os prognósticos dos institutos de pesquisas se concretizarem, 113 milhões de eleitores poderão por fim ao pleito deste ano logo no primeiro turno. A sete dias das eleições, a previsão é que apenas sete Estados tenham segundo turno. Com base nas pesquisas do Ibope, o segundo turno poderá acontecer em Rondônia, Amapá, Piauí, Alagoas, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. Nas outras 20 unidades a eleição termina no primeiro turno.
Desde o advento do critério da maioria absoluta, aprovada pela Constituição de 1988, que o País não tinha tão poucos estados no segundo turno. Em 1990 foram 16; em 1994, 18; em 1998, 13; em 2002, 14 e em 2006, 10. Até Estados que tradicionalmente levavam a disputa para o segundo turno, como o Rio Grande do Sul e o Pará, rumam para a definição rápida.
Em oito unidades da Federação, candidatos de oposição ao governo federal aparecem como prováveis vencedores, inclusive em estados chaves como São Paulo e Minas Gerais. A situação venceria em 14.
A situação é de indefinição em sete estados do País. Em Rondônia os candidatos João Cahulla (PPS), Confúcio Moura (PMDB) e Expedito Junior (PSDB) estão empatados, segundo o Ibope. Cahulla atingiu 24%, Confúcio e Expedito com 22%. Com a eleição embolada a decisão deve ir para o 2º turno.
No Amapá, segundo prognóstico feito nos dias 10 e 12 de setembro, Lucas Barreto do PTB é líder com 34%. Os candidatos Jorge Amanajás, do PSDB, Camilo Capiberibe, do PSB e Pedro Paulo, do PP, têm 23%, 17% e 11% das intenções de voto respectivamente. Este resultado deve levar disputa para o 2º turno.
No Piauí a situação também está indefinida. O atual governador Wilson Martins (PSB) é líder com 39%. Na segunda posição está candidato João Vicente Claudino (PTB), com 27%. O candidato Silvio Mendes (PSDB)tem 25% das intenções de voto.
A campanha está acirradíssima em Alagoas com três candidatos empatados tecnicamente. O Ibope mostra o candidato do PDT, Ronaldo Lessa com 29%, seguido pelo ex-presidente Fernando Collor (PTB) com 28% e pelo atual governador Teotônio Vilela (PSDB)com 24%.
Em Goiás, a tendência é que haja segundo turno. Marconi Perillo (PSDB) aparece com 42%. Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan (PR) têm 33% e 10% das intenções de votos, respectivamente.
No Distrito Federal, antes de renunciar à candidatura, Joaquim Roriz (PSC) subiu 3 pontos e reduziu a diferença para Agnelo Queiroz (PT) para 9 pontos. Roriz atingiu 33% e Queiroz 42%. O resultado deixa em aberto a realização de segundo turno. Roriz será substituído pela sua esposa Weslian.
A disputa catarinense é outra que deve ser prolongada. Na pesquisa do Ibope, entre os dias 07 e 09 de setembro, Raimundo Colombo (DEM) aparece com 34%, contra 27% de Angela Amin (PP). A petista Ideli Salvatti tem 15%.
A disputa parece definida nos demais estados. No Acre, de acordo com o Ibope entre os dias 28 e 30 de agosto, o candidato Tião Viana (PT) tem 58%. Tião Bocalom (PSDB) tem 25%.
No Amazonas, o atual governador Omar Aziz (PMN) tem 53%. Alfredo Nascimento (PR), 32%. Somados os votos válidos Aziz teria a 59% e Nascimento 36%. Em Roraima o atual governador Anchieta Junior (PSDB) aparece com 46% e Neudo Campos (PP), 38%.
No Pará, o Simão Jatene (PSDB) está com 43% e Ana Julia (PT) com 30%. Em votos válidos Jatene tem 51% e Julia 36%. No Tocantins, entre 18 a 20 de setembro, Carlos Gaguim, do PMDB, atinge 44% e Siqueira Campos (PSDB), 42%.
Fonte: Diário do Nordeste
27 de setembro de 2010
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1 comentários:
Mas não para presidente, como o PiG queria! Voce conhece o Conversa Afiada, Emanuel? Olha lá o que ele falou sobre o assunto: http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/09/29/o-pig-se-afundou-na-farsa-do-segundo-turno/
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