Acontece de 29 de setembro a 01 de outubro, a Oficina de Planejamento Participativo da Floresta Nacional (Flona) do Amapá. Será um momento para que representantes dos moradores, dos municípios e de órgãos governamentais possam discutir o Plano de Manejo dessa Unidade de Conservação, documento que vai guiar a gestão dessa área.
Estarão reunidos aproximadamente 30 representantes dos municípios de Porto Grande, Amapá, Serra do Navio, Pracuúba, dos moradores da região da Flona e órgãos governamentais ligados à área ambiental . Serão apresentadas informações sobre a unidade tanto no aspecto físico, biológico e socioeconômico e uma primeira proposta de zoneamento para as áreas.
Esta atividade está prevista dentro do Programa de Apoio a Implementação da Flona do Amapá que desde 2008 vem desenvolvendo uma série de atividades voltadas para a implantação efetiva da Floresta Nacional. Já foram realizadas ações como oficinas de capacitação do Conselho Gestor com objetivo de qualificar a participação dos conselheiros para a etapa de planejamento do Plano de Manejo da UC. O projeto prevê ainda o desenvolvimento das cadeias produtivas sustentáveis através do incentivo a organização produtiva do uso múltiplo dos recursos naturais, buscando preços justos e mercados solidários aos produtos florestais extrativistas não madeireiros.
Flona do Amapá - A Floresta Nacional do Amapá, criada em 1989, foi a primeira Unidade de Conservação de Uso Sustentável do estado. Tem uma área de 412 mil hectares de floresta tropical e é a quinta maior unidade de conservação do Amapá. Ocupa um importante espaço dentro quase 11 milhões de hectares do Corredor da Biodiversidade do Amapá, que faz parte do Escudo das Guianas, o maior conjunto de áreas protegidas de florestas tropicais do mundo. A Floresta densa de terra firme é a vegetação mais predominante, com uma parcela significativa de florestas de várzea. Nos levantamentos realizados, verificou-se que em seus rios existe uma grande diversidade de peixes e crustáceos. Foram registradas no local um alto número de espécies de anfíbios, lagartos, jacarés, quelônios e serpentes, indicando que esta UC possui uma das mais altas diversidades registradas na Amazônia Brasileira.
Por Fernando Segtowick
27 de setembro de 2010
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