O governador do Amapá e candidato à reeleição, Pedro Paulo Dias (PP), declarou nesta terça-feira que não deseja “para ninguém” a situação pela qual passou, de ser preso por nove dias pela Polícia Federal em Brasília, e questionou “quem tirou proveito” da situação.
“O que eu passei eu não desejo para ninguém. Ser preso, ter sua casa vasculhada diante de seus filhos e ver sua vida pessoal devassada. E tudo isso ocorreu sem eu ter sido interrogado em momento algum, sem nenhum julgamento prévio, sem dispor do direito de ampla defesa”, disse o governador, em seu primeiro pronunciamento após retornar ao cargo.
Segundo o político, o episódio prejudicou a imagem do seu Estado. “Quem se beneficiou com isso? Com certeza não fui eu. (...) Quem tirou proveito e jogou o nome do Amapá na lama?”, perguntou.
Enquanto Pedro Paulo fazia seu pronunciamento, dezenas de pessoas realizavam uma manifestação em frente ao Palácio de Governo, chamando o governador de "ladrão" e "bandido". Um represetante do movimento acabou detido pela polícia.
Dias e mais 17 pessoas, incluindo o ex-governador Waldez Góes (PDT), que concorre ao Senado, foram detidos pela Operação Mãos Limpas, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas públicas no Estado. Na noite de sábado, ele foi libertado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Na segunda-feira, em seu retorno ao Estado, Dias reassumiu o cargo e foi recebido por militantes no aeroporto de Macapá. Em seguida, foi conduzido em uma carreata pelas ruas da capital.
fonte: Band News
21 de setembro de 2010
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