Na última segunda feira, 27, o Ministério da Educação (MEC) anunciou em seu site, que o piso salarial para professores magistrados com 40h/semanais foi reajustado de R$1.187 para R$ 1.451. Uma variação de + 22,22%. Mas, de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos da Educação do Amapá (Sinsepeap), estado e municípios não cumprem o piso, pois hoje, a média estadual é de R$ 1.085.
"O reajuste foi gratificante, porém, agora a luta é implantá-lo, pois sabemos que poucos municípios pagam esse piso, alegando falta de recursos", disse o presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo.
O Sindicato apresentará soluções ao executivo municipal e ao estadual para que esse valor seja cumprido, conforme a Lei nº 11.738/08, que os obrigam a cumprir o piso.
Nos dia 14,15 e 16 de março está marcada uma paralisação nacional da categoria, com o objetivo de discutir o cumprimento do piso, planos de carreiras e a implantação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação.
Uma assembleia ocorre hoje, 29, às 16h, na quadra da Escola Gabriel de Almeida Café para que os professores tomem ciência da paralisação no próximo mês. A diretoria do Sinsepeap deve ainda comunicar os descumprimentos por parte do governo do Estado do Amapá (GEA) em relação a alguns acordos firmados com a categoria em 2011, como o não cumprimento das promoções dos professores e pagamentos retroativos.
"O Estado tem pendências com a classe. No ano passado ele se comprometeu em pagar promoções e retroativos em 24 parcelas, mas o governo só deu promoção em parte, de C (graduados) para D (especializados)", afirmou Rabelo.
Por Abinoan Santiago/Diário do Amapá
29 de fevereiro de 2012
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